“Tudo vai depender da conexão  que o público cria com a arte”

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“Tudo vai depender da conexão que o público cria com a arte”

Débora Griebeler, 25, é estudante de Design e publica em seu perfil no Instagram suas artes em colagens. A técnica milenar consiste em unir, em uma mesma imagem, outras de origens diferentes. Para ela, a valorização acontece por meio da identificação do público com o trabalho

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“Tudo vai depender da conexão  que o público cria com a arte”

Quando você começou a fazer colagens?
Comecei em 2018 porque estava no tédio. Já vinha acompanhando alguns perfis desse estilo na época, acabei encontrando alguns livros e revistas antigas em casa com imagens que achei interessante e resolvi brincar. Depois desse dia comecei a ir atrás desse tipo de material e hoje quase não dou conta de ter espaço pra guardar essas revistas e livros, muita coisa eu ganho também, e tudo acabo aproveitando, seja para recortar ou digitalizar.

Quais as suas maiores referências para o trabalho?
Ao longo desse tempo de produção são muitas, mas uma recente que eu acompanho sempre é o perfil de Instagram @thisisjoeboyd, que tem uma técnica muito bacana com a digitalização de objetos. Outro trabalho que eu curto muito é da @adentro.zine, que é mais voltado para o processo analógico com materiais e resultados super legais.

Você faz colagens analógicas e digitais? Qual sua técnica preferida?
Sim! O processo analógico é aquele de fazer bagunça mesmo, com papel, tesoura, cola, e outros materiais diferentes que podem surgir. O digital é todo no computador, que permite usar muito mais recursos e ter resultados que com o processo analógico não seria possível. É difícil responder qual técnica é minha favorita, o processo analógico tem todo um envolvimento maior, necessita de mais tempo de trabalho em cima da arte, além de ter um resultado único. O digital, por outro lado, tem muito mais praticidade e possibilidades, então acho que depende do resultado que eu espero, algumas coisas só são possíveis no digital e outras só no analógico.

Como você faz para comercializar?
Uso meu perfil no Instagram @deb.arttt para divulgar. Com a correria da vida não consigo estar tão presente lá como gostaria, mas sempre que rola um tempinho eu apareço pra mostrar algo novo ou algum vídeo de processo de criação.

Como você percebe a relação da região com artes como a sua? Existe espaço e valorização?
Acho que o público para artes como a minha é bastante específico, mas sinto que vem crescendo aos poucos o espaço pra esse tipo de coisa. Tudo vai depender da conexão que o público cria com aquela arte. Às vezes é uma frase, uma imagem, uma palavra ou até uma lembrança que conecta o trabalho com quem está vendo.


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