Está na hora de flexibilizar o uso da máscara?

Coronavírus

Está na hora de flexibilizar o uso da máscara?

Tema foi abordado no programa Frente e Verso, na manhã dessa terça-feira, com a participação do secretário de Saúde de Lajeado, Cláudio Klein. Projeto de lei tramita no Congresso Nacional para tornar facultativa a utilização do item de proteção

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Atualizado terça-feira,
20 de Outubro de 2020 às 16:01

Está na hora de flexibilizar o uso da máscara?
(Foto: Arquivo A Hora)
Vale do Taquari

Item de proteção obrigatório no RS desde abril contra a pandemia da covid-19, a máscara está, mais uma vez, em evidência nos últimos dias. Na última semana, o deputado federal Giovani Cherini (PL) protocolou um projeto de lei, que torna facultativo o uso da proteção facial em praças, locais abertos, ruas, repartições públicas e templos religiosos.

Nesta terça-feira, 20, o secretário da Saúde de Lajeado, Cláudio Klein, esteve no programa Frente e Verso, da Rádio A Hora 102.9, e destacou que em alguns países europeus, por exemplo, essa flexibilização já ocorre. “Essa proposta do deputado é semelhante ao que já vem sendo praticado em outros países”, observa.

Klein entende que, em alguns momentos, o uso da máscara é difícil. Como na prática de atividades físicas e em algumas profissões. Um exemplo é a construção civil. “No ambiente aberto, a chance de contágio é muito pequena, principalmente, quando se mantém uma distância adequada da pessoa. Agora, quando se está em ambientes sem a circulação de ar, a possibilidade de contaminação aumenta”, compara.

De acordo com Klein, a máscara atrapalha a passagem de oxigênio. “Ela proporciona um desconforto natural, principalmente, quando é de tecido. Esse tipo de material é mais abafado. No inverno era uma solução que alguns gostavam, mas agora, no verão é diferente”, ressalta.

O que diz a OMS

Desde o início da pandemia a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o uso de máscaras para evitar o contágio da covid-19. Conforme o órgão, as máscaras podem fornecer uma “barreira para gotículas potencialmente infecciosas”.

Ouça a entrevista do secretário na íntegra:

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