Bandeira vermelha: “região está sendo muito injustiçada”

Fechamento do comércio

Bandeira vermelha: “região está sendo muito injustiçada”

Presidente da CDL, Aquiles Mallmann critica possibilidade de fechamento das lojas e defende que o comércio de Lajeado está preparado para atender sem risco de contágio da covid-19

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Atualizado segunda-feira,
20 de Julho de 2020 às 12:59

Bandeira vermelha: “região está sendo muito injustiçada”
Mallmann participou da programação da Rádio A Hora na manhã de hoje
Lajeado

A possibilidade do comércio fechar novamente faz a CDL de Lajeado criar um movimento de mobilização contrário à medida prevista no Distanciamento Controlado do RS.

O Vale do Taquari foi classificado com a bandeira vermelha na 11° rodada, nessa sexta-feira, e aguarda análise de recurso para ver se consegue reverter a classificação para a laranja. Decisão deve ser divulgada pelo estado no entardecer de hoje.

Em entrevista ao programa Frente e Verso, o presidente da CDL, Aquiles Mallmann, destacou a revolta dos comerciantes locais. “A gente sabe que nosso vale está com a pandemia estabilizada. A região está sendo muito injustiçada”, se queixou.

Conforme ele, a CDL mobiliza os comerciantes e outras entidades. Deve produzir um documento questionando o fechamento, caso a bandeira vermelha for confirmada na região. “Queremos que essa reivindicação chegue até o governador (Eduardo Leite)”, afirmou.

Mallmann lembra ainda os 26 dias de paralisação do comércio lajeadense no início da pandemia. Na época, os estabelecimentos tiveram as atividades restritas e perderam a segunda melhor data para o varejo no ano: o Dia das Mães.

O presidente da CDL reforça ainda a preparação dos empreendimentos para atender o público sem riscos de contágio. “O nosso comércio está pronto para atender. Investimos dinheiro e esforços para preparar os colaboradores e adquirir equipamentos de proteção. Somos uma escola nesses cuidados”, defendeu.

Conforme Mallmann, o governo de Lajeado está elaborando dados que comprovam a ausência de culpa do comércio na proliferação do vírus na cidade. Ainda questiona quais são os comércios essenciais. “A venda do calçado é essencial para o meu colaborador. Pois a venda desse calçado, vai fazer com que ele tenha dinheiro para comprar comida”, exemplificou.

Ouça a entrevista completa no link:

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