Quatro pastores testam positivo em Teutônia

Coronavírus

Quatro pastores testam positivo em Teutônia

Um deles tinha sintomas e foi encaminhado a isolamento familiar. Testes foram aplicados em reunião com comitê

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Quatro pastores testam positivo em Teutônia
Teutônia
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Em reunião entre pastores evangélicos e representantes do Comitê de Enfrentamento à Covid, quatro religiosos testaram positivo para coronavírus. O objetivo do encontro foi unir esforços na conscientização da população sobre a pandemia. Durante a reunião, foram disponibilizados testes rápidos.

Encontros semelhantes já haviam sido feitos com representantes de outras igrejas evangélicas e católicas do município.

Todos os casos positivos passaram por entrevista médica e triagem de enfermagem. Três deles tiveram sintomas há semanas e são considerados recuperados. No entanto, um dos pastores está na fase sintomática. Ele foi encaminhado para isolamento domiciliar.

No encontro, foram passadas algumas orientações quanto às atividades religiosas. Foi solicitado que os fiéis não promovam atividades de células, que são pequenas reuniões nas casas. Esta é a atividade que traz mais preocupação ao município.

Foi reforçada a orientação para que os pastores não façam visitas de porta em porta e quanto às regras para realização de cultos.

União de esforços

De acordo com Humberto da Costa médico do comitê e do Hospital Ouro Branco, o objetivo dos encontros é unir esforços no sentido de conscientizar a população sobre o risco do coronavírus.

“O povo está bem desobediente, muitas pessoas não estão respeitando isolamento, se aglomerando, indo pras ruas. Há um movimento contrário ao que a gente vem falando. Isso não é só de Teutônia, é de todas cidades”, avalia.

Cuidados nos cultos

Presidente do Comitê de Pastores de Teutônia (Copate), Ricardo Wagner afirma que a entidade orienta pastores e fiéis a manterem cuidados com o distanciamento e a higiene, além do respeito ao uso de máscaras e ao limite de 25% da capacidade das igrejas nos cultos.

Há ainda orientação para que as crianças e pessoas em grupos de risco não sejam levadas ás atividades.

“Em uma situação de normalidade, a gente tem contato com as pessoas, orando, impondo as mãos, e nada disso tem acontecido. Pedimos que sejam restritas as visitas para que os próprios pastores não sejam os propagadores”, diz.

A Copate reúne cerca de 50 pastores de Teutônia e Westfália.

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