Lajeado terá cinco Zonas Seguras

Opinião

Rodrigo Martini

Rodrigo Martini

Jornalista

Coluna aborda os bastidores da política regional e discussão de temas polêmicos

Lajeado terá cinco Zonas Seguras

Por

Vale do Taquari
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

O Governo de Lajeado vai anunciar nos próximos dias a implantação de um novo sistema de segurança inteligente. Trata-se do programa estadual intitulado “Zona Segura”, que também será implantado em pelo menos outras 35 cidades gaúchas. Entre essas, Canela, Nova Petrópolis, São Sepé e Tramandaí. Em resumo, serão escolhidos cinco pontos do município para instalação de câmeras de vigilância que emitem sinais sonoros e flashes de luzes de diferentes cores, tudo de acordo com eventuais situações de risco.

A intenção da Secretaria de Segurança Pública de Lajeado é garantir câmeras que possuam o “mesmo efeito dos flashes das viaturas”, todas conectadas com a Central de Operações e de Videomonitoramento. O projeto pioneiro no Estado possibilitará que, a partir da troca de cores e sinais sonoros, a população seja avisada sobre algum risco iminente – se houver ocorrência no local ou ato de perigo, por exemplo, a sinalização será vermelha. E não só isso. Os aparelhos também podem alertar a população sobre mudanças climáticas mais abruptas.

Mas, apesar da capacidade meteorológica, o sistema desenvolvido pela DGT (a mesma empresa das câmeras de videomonitoramento já instaladas e do cercamento eletrônico) busca na segurança uma forma de auxiliar a comunidade a retomar antigos pontos de concentração, em especial aqueles locais de lazer e que há muito tempo foram deixados de lado em função do medo. A instalação das cinco câmeras será na terça-feira. Os pontos exatos ainda não foram todos definidos. Ah, e não haverá ônus extras ao Executivo municipal.

Os proponentes do programa querem “espantar o ladrão” e “atrair o cidadão” aos espaços públicos. Se esse modelo vai funcionar ou não, ninguém sabe. Mas é outro mecanismo de inteligência à disposição das forças de segurança e em favor da sociedade. E os idealizadores partem de uma grande verdade: as câmeras escondidas até são inibidoras, mas são essenciais mesmo para o pós-crime, à investigação. O objetivo deste novo modelo de vigilância é alertar, vigiar e evitar danos físicos e emocionais ao cidadão de forma ainda mais efetiva.


Eleições nas ruas

Ontem fui abordado por um “pesquisador” de uma empresa do Vale do Rio Pardo. Ele realizava uma pesquisa de intenção de votos em Lajeado. Foram seis perguntas. As cinco primeiras indicavam diferentes chapas à majoritária. Entre as opções, misturavam-se quatro nomes para prefeito e quatro para vice. Eram representantes do PP, MDB, PSB e PT. E uma só surpresa. Entre os vices sugeridos, o ex-Secretário de Saúde Glademir Schwingel, do PT. Por fim, a sexta questão era uma análise, de 0 a 10, das ações do Executivo no combate à Covid-19. Ou seja, o trabalho perante a pandemia terá peso de ouro em outubro (ou novembro).


Redução de CCs na Câmara de Lajeado

Uma coisa é certa. O debate sobre o projeto de redução dos Cargos Comissionados na Câmara de Lajeado vai persistir até o fim do ano. Os proponentes Ildo Salvi (PSDB) e Mariela Portz (PSDB) insistem na matéria e agora já contam com o ainda discreto – e importante – apoio de Carlos Ranzi (MDB), Neca Dalmoro (MDB) e Fabiano Bergamnn (PP). Já são três partidos. Entre os membros do plenário, e por ora, só o PT não tem qualquer representante no enredo positivo dessa importante matéria, que projeta reduzir de 43 para 24 CCs, gerando economia próxima de R$ 6 milhões entre 2021 e 2024.

A tarefa dos proponentes é fazer as contas. A partir destes cinco prováveis votos favoráveis, basta que outros três vereadores votem a favor da matéria para que essa legislatura fique na história de Lajeado. Claro, desde que a Mesa Diretora – composta por Lorival Silveira (PP), Sérgio Kniphoff (PT) e o próprio Ranzi – aprecie o pré-projeto e o encaminhe à votação no plenário. Eu acredito no bom senso de todos os 15 parlamentares. No fundo, todos sabem que é preciso economizar. No Legislativo, no Executivo e também no Judiciário.

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