Haitiana procura emprego para estudar e realizar o sonho de ser aeromoça

Opinião

Deolí Gräff

Deolí Gräff

Jornalista

Coluna sobre sociedade, arte, cultura e expressões comunitárias.

Haitiana procura emprego para estudar e realizar o sonho de ser aeromoça

Vale do Taquari

A haitiana Dioulita Deronette, 18 anos, está há cinco meses em Lajeado. Ela morou dois anos e meio no Chile, antes de vir pra cá. Fala quatro línguas: crioulo, espanhol, francês e português, além de entender o inglês. Completou os estudos do ensino médio. Agora o objetivo é voltar a estudar para realizar o sonho de ser aeromoça e a segunda opção é enfermagem. “Para poder estudar preciso conseguir um emprego, para ganhar dinheiro e poder custear a faculdade”, disse Dioulita. Ela deixou os pais e cinco irmãos no Haiti. Aqui em Lajeado reside em um apartamento alugado no bairro Moinhos na companhia do namorado e de um primo dele.

Dificuldades – O que ela mais sente é saudade da mãe. Elas se falam pelo celular uma vez por semana, aos domingos. “Gosto muito da minha mãe. Sinto muito a falta dela. Ela é tudo pra mim”. Quanto ao frio, já está acostumada, porque no Chile as temperaturas são mais baixas.

Sonho – No momento a meta da Dioulita é conseguir um trabalho. Ela disse que não escolhe serviço. “Preciso conseguir uma renda. Hoje não tenho dinheiro para nada. Gostaria de comprar algumas coisas pra mim, não posso. Não consigo ajudar minha família no Haiti. Quero muito ganhar dinheiro para poder estudar”.

Alimentação – Os alimentos que preparam em casa seguem as receitas do Haiti. “Nós não vamos a restaurantes. Eu faço a comida. Um prato muito comum é arroz com feijão, salada de repolho temperada com suco de limão e pimenta, sopa de pão e sopa de legumes.”

Lajeado – Nestes cinco meses em que reside em Lajeado aprendeu a gostar da cidade. “As pessoas daqui são muito simpáticas. Ainda não fiz nenhuma amizade aqui. Os amigos que tenho são os haitianos. A gente se dá muito bem. Quero muito continuar morando aqui”.


Legados da pandemia

O reitor da Univates, Ney Lazzari, em entrevista ao jornalista Adair Weiss, no programa Bom Dia A Hora, quarta-feira, citou que a pandemia vai deixar alguns bons legados para o Vale do Taquari. Na área da saúde mencionou a construção da UTI no Hospital São José, de Arroio do Meio, a implantação da UTI no Hospital Santa Terezinha, de Encantado, e a ampliação das UTIs dos hospitais HBB e Estrela. Isto vai trazer inúmeros benefícios para a população.

Lazzari disse que o coronavirus mostrou para a região que o Pro_Move Lajeado decidiu certo ao estabelecer como prioridades regionais as áreas de produção de alimentos, serviços de saúde e tecnologia da informação.


Os idosos estão com saudade

Por conta da pandemia, a ordem é ficar em casa, em isolamento, de quarentena. Enquanto o foco da preocupação é evitar a proliferação do vírus, não foi transmitida orientação aos idosos de como eles deveriam conviver com o afastamento de filhos, netos e amigos. A saudade está doendo. Há registro de idosos que procuraram médico por doença que não tem. É pura saudade.

Enquanto a pandemia não passar, os vovôs e as vovós estão sofrendo de uma dor que não é de doença, é de sentimento, é de afeto, é de amor.


Solon Ramos Cardoso

Faleceu terça-feira, 02/06 o odontologo, músico e escritor em Lajeado, Solon Ramos Cardoso, aos 82 anos. No casamento com Carmen Regina Cardoso (ex-prefeita de Lajeado) teve 5 filhos: Maria Isabel (in memoriam), Fabíola, Solon Filho, Álvaro e Melissa. Formado em Odontologia pela UFRGS em 1961, atuou em Guaporé, Cruzeiro do Sul, Lajeado e Tramandaí, cidade que escolheu para viver sua aposentadoria ao lado de Ironilda Beckenkamp. Foi um dos fundadores da Loja Maçônica Acácia Negra e participou na construção do templo. Integrou o Rotary Clube Lajeado tendo participado da criação do Lar da Menina.

Tinha como hobby a pintura de quadros e murais e apreciava muito a história rio-grandense.

Era músico, tinha como parceiros: Colombo, Maria Helena Barzotto, Funcho e Escobar (todos in memoriam). Compôs inúmeras canções para festivais, classificando-se em muitos deles, tendo suas músicas gravadas em discos (LP). Entre os festivais, destacam-se a Penha da Canção Crioula (ocorrido em Lajeado, no Cine Alvorada). É dele a música do hino do Clube Esportivo Lajeadense, sendo a letra de Marisa Martins. Em 2006 escreveu e publicou o livro As Imigrações e os Poemas.


Legião de atitudes

A campanha “Atitude, eu tenho a minha”, liderada pela ACIL, CDL e JCI, está conquistando legião de seguidores. O objetivo é resgatar a autoestima das pessoas. Criar clima de entusiasmo para superar as adversidades da pandemia. Aplausos para a iniciativa.


A Hora recomenda comprar aqui

Há um forte apelo para as pessoas darem preferência aos produtos e serviços do Vale do Taquari. O Grupo A Hora está fazendo campanha recomendando comprar em estabelecimentos comerciais daqui e marcas locais.
Em uma conta simplória, comprar uma roupa “made in china”, é criar dois empregos no Brasil, um do importador e um do vendedor da loja.

Comprar uma roupa produzida no Brasil, gera inúmeros empregos na cadeia produtiva do setor do vestuário como as fábricas de tecido, de botões, de linha, de tinta e da indústria de confecções, além de toda estrutura de vendas. Tudo isto sem contar que estas pessoas da cadeia produtiva, vão consumir, moram, se locomovem e geram outros empregos.

Compre roupas, calçados, eletrônicos, alimentos, etc… de marcas nacionais, de preferência os produzidos no Vale do Taquari. Vai valorizar nossas empresas, assegurar empregos e ajudar no fortalecimento da nossa economia.

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