Tradições ressignificadas

Opinião

Amanda Cantú

Amanda Cantú

Jornalista

Colunista do caderno Você

Tradições ressignificadas

Por

Vale do Taquari

A Páscoa é uma das datas mais celebradas entre as culturas ocidentais. Apesar de seu significado religioso, acredito que ela possa ter sentidos diferentes para cada pessoa, independente de sua crença. Por isso, quando começamos a produzir esta edição do caderno Você, procurávamos por histórias de quem vê na Páscoa um momento de união e amor, que se fazem ainda mais importantes na situação em que vivemos. A família Lenz não poderia ser um exemplo melhor.

Uma das personagens, a Camille, é uma amiga de muitos anos. Sua família é uma das mais unidas e divertidas que já conheci, e é impossível estar com eles sem dar muita risada e voltar para casa com o coração quentinho. Já conhecia um pouco da dinâmica da sua tradição de Páscoa, que se repete de forma semelhante no Natal, e depois de compreender o quanto esse costume significa para eles, fico ainda mais feliz em poder te contar esta história.

Fazer doces e esconder os ninhos de Páscoa é uma das formas que a família Lenz encontrou de se manter unida ao longo de suas gerações, além de uma bela homenagem para a vó Hedy, que já não está mais presente. Para mim, a Páscoa é exatamente o que a tradição da família Lenz significa. Antes de mais nada, é o almoço do domingo com quem a gente gosta, a alegria de estar perto das pessoas, de olhar para o lado e ver quem amamos sorrir.

Em tempos de reclusão social, assim como todos os outros aspectos da nossa vida, teremos que reinventar a Páscoa. A família Lenz não vai ser reunir por completo, uma vez que o momento é difícil e não devemos subestimar o poder da pandemia. Mas também não devemos subestimar o poder do amor. Então permaneça em casa, como um gesto de carinho e cuidado àqueles que, se não fosse pela atual situação, estariam fisicamente ao seu lado. Cada um à sua maneira, vamos dar um jeitinho de viver este momento da melhor forma e vencer esta situação juntos, para que na próxima Páscoa, não faltem abraços e sorrisos.

Boa leitura!

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