Na semana passada, mostrei para vocês Três Saltos, comunidade de Travesseiro que ganhou esse nome em função de três cascatas. Faltou mostrar duas, né? Então, bora pra trip.
As quedas d’água estão nas terras da família Sandri. Ambas têm mais de 15 metros e ficam bem próximas.
Pra chegar nas quedas d´água, é preciso pegar uma trilha que passa por um capoeiral e entra mata adentro.
Uso de referência uma parada de ônibus com placa escrito “Egídio Martini”. A trilha é do outro lado da rua.
Na primeira cascata, o rolê é mais fácil. Tem trechos um pouco íngremes e que passam por ruínas do antigo moinho da família Sandri, construído na década de 30. Lá a água é boa para dar um mergulho. Mas é funda, então sempre bom respeitar a mãe natureza.
A outra cascata fica em uma trilha mais longa e com mais trechos íngremes, além de pontos onde há bastante mata fechada. Para mim, é a mais top das cachoeiras da localidade. Também tem lugar para banho, mas a água é mais fria e funda.
No livro “Meu pé de louro”, Arlindo Sandri afirma que há mais seis cascatas no pequeno arroio que corte Três Saltos. Essas vou deixar para quem é mais aventureiro que eu. Se alguém achar, me avise pelas redes sociais do A Hora ou no 365_vezes_no_vale.
Onde fica? Travesseiro fica na Microrregião do Forqueta. Para se chegar em Três Saltos, é preciso pegar a estrada de Picada Felipe Essig e seguir as placas. São 11 quilômetros depois do trevo com trechos de chão ou asfalto.
Precisa fazer trilhas? Sim. São bem íngremes e com trechos onde a mata fica bem fechada. Mas vale a pena, ainda mais para quem gosta de um desafio no rolê.
Tem infraestrutura? Nem placas de sinalização, nem arrego no caminho. É realmente pra quem não se importa com conforto e gosta de uma aventura. Dica: passem repelente.
Tem custo? Só a energia para conhecer um lugar maravilhoso e pouco explorado. Aproveite.
