A suspensão dos serviços de manutenção nas ERSs 129 e 130 motiva novo embate entre Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) e Ministério Público de Encantado. Ontem, 24, o promotor André Prediger divulgou nota exigindo que a estatal siga com reparos nos 87 quilômetros entre Lajeado e Guaporé.
Conforme o promotor, caso a EGR não mantenha os serviços, estará descumprindo parte da decisão proferida pela juíza Jacqueline Bervian no dia 4 de setembro, quando as cancelas do pedágio em Encantado foram levantadas.
Na decisão, a juíza determinou que a EGR realize obras de reparo que consistem em “consertar falhas de nível e buracos existentes nas pistas de rolamento”, no prazo de 60 dias, sob pena de multa diária de R$ 10 mil.
A EGR anunciou a suspensão dos serviços de manutenção, atendimentos ambulatoriais e guincho nas rodovias nessa quarta-feira, 23. Em comunicado publicado no site, a estatal alega que com a decisão judicial acabando com a cobrança, “se viu obrigada a suspender qualquer tipo de intervenção”.
Conforme diretoria da EGR, o prejuízo acumulado nos quase dois meses sem o pedágio chega a R$ 3 milhões.
Atendimentos do Samu e Corpo de Bombeiros
Diante da suspensão dos serviços da EGR, o governo de Encantado informa que qualquer ocorrência registrada no trecho do município deve ser chamada o Samu, pelo 192, ou o Corpo de Bombeiros, que possui veículo de resgate, pelo 193.
Conforme o Consisa, o Samu já atendia as rodovias, mesmo com os serviços da EGR, destacou o presidente Klaus Schnack. O Samu conta com cinco bases na região, em Lajeado, Estrela, Teutônia, Arvorezinha e Encantado.
FÁBIO KUHN – fabiokuhn@jornalahora.inf.br
