Essa é para os aventureiros de plantão. Só vai quem não se grila em pisar na água, encarar trilhas de mata fechada e passar por cima de pedras com mais de dois metros.
A cascata da foto é uma das três responsáveis por nomear a localidade de Travesseiro. Fica a cerca de 500 metros do campo de futebol de Três Saltos Alto.
Não há placas indicando o caminho, e a mata é bem fechada. O jeito é se guiar pelo córrego d’água ou som da cachoeira que, na pacata localidade, pode se ouvir de longe. Outra dica é pedir informações aos moradores. Todos conhecem a queda d’água e são muito hospitaleiros com visitantes.
No caminho há vários poços onde é possível tomar banho, desde que se cuide a profundidade. Pega sol nos locais e a água é agradável em dias de 40°C, como o sábado passado (dica de ouro nos veranicos de primavera).
A cereja do bolo fica para a cascata com cerca de 15 metros. Outras quedas de água menores já dão as boas-vindas ao trilheiro no caminho. O lugar é ótimo para contemplação e fotos. A água represa abaixo da cachoeira e forma um pequeno poço onde também é possível se banhar.
As outras duas cascatas… Opa, amigos, acabou meu espaço. Dessas, terei de falar só na semana que vem. Se ficaram curiosos com o que já mostrei, dão uma olhada no Instagram 365_vezes_no_vale ou nas redes sociais do A Hora. Até o próximo rolê.
Como chegar?
Travesseiro fica na Microrregião do Forqueta. Para se chegar em Três Saltos, é preciso pegar a estrada de Picada Felipe Essig e seguir as placas. São 11 quilômetros depois do trevo com trechos de chão ou asfalto.
Precisa fazer trilhas? Sim. Começa no lado direito do campo em uma estrada que parece ser de carroça. Depois, se chega no mato. A trilha é bem fechada. Há lugares onde é preciso passar por cima de pedras e até árvores caídas.
Tem infraestrutura? Nada. É para quem tem espírito aventureiro mesmo e está disposto a passar por alguns bons perrengues.
Tem custo? É de graça e com uma vista no final que não tem dinheiro que pague. Bora aproveitar!