Às 19h30min desse domingo, Douglas Sandri (partido Novo) era o candidato a deputado estadual da região com real chance de alçar uma cadeira na Assembleia Legislativa.
Em seu comitê, na Alberto Pasqualini, próximo à Aavenida Acvat, a torcida oscilava entre a alegria dos votos que deixavam Sandri na frente de Giuseppe Riesgo à agonia quando o resultado invertia.
“É a primeira vez que me proponho a concorrer como político. Neste momento, estamos dentro da condição de vencer”, dizia esperançoso Sandri antes do resultado final.
Com 15.907 votos, ficou a 317 de conseguir uma vaga na Assembleia. Conquistou a primeira suplência da bancada, composta por Fábio Ostermann e Giuseppe Riesgo.
Candidato
Ex-secretário de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Agricultura de Lajeado, Sandri conta que, desde o momento em que entregou o cargo no dia 6 de abril, passou a acordar às 6h30min para fazer campanha.“Acordava junto com as crianças e ia para a estrada.”
Segundo ele, no total, ao longo dos seis meses de campanha, percorreu mais de 35 mil quilômetros pelo estado.
“Percorri cidades que nunca imaginei conhecer. Não usei um centavo de dinheiro público na minha campanha. Mostrei na prática como se faz uma campanha sem privilégios”, afirma.
Impasse
Enquanto votava na manhã de domingo, Sandri teve um impasse com o juiz eleitoral da 29ª Zona Eleitoral, Rodrigo de Azevedo Bortoli.
Após Sandri votar, o magistrado pediu que o candidato e sua mulher saíssem da fila de uma seção eleitoral no Colégio Estadual Presidente Castelo Branco. Sob alegação de que o casal vestia camiseta laranja e adesivos do Novo, o juiz alegou quebra de individualidade e configuração de aglomeração (manifestação coletiva).
O candidato do partido Novo tentou argumentar, mas decidiu ir embora.
Análise do desempenho
Veja a seguir, a análise dos candidatos do Vale do Taquari a deputado federal e estadual mais votados
Cristiano Duarte: cristiano@jornalahora.inf.br
