Olha que coisa bem boa! Temos um dia especialmente planejado para namorar. Ok, você pode até me dizer que todos os dias são dias de namorar e que essas datas existem para fortalecer o comércio. Que seja! Tô nem aí!
Adoro datas comemorativas porque elas nos oportunizam pensar em algo diferente, criar expectativa, escolher um presente que tenha a cara do nosso amor e muito mais. Dia dos Namorados é dia de preparar um jantarzinho decorado com as flores e velas que estão esquecidas numa gaveta qualquer.
É dia de reservar lugar no restaurante que você mais gosta. É dia de usar o melhor perfume, ouvir a melhor música, caprichar no visual e se encher de amor para dar. Ah… Dia dos Namorados é dia de ler poemas e de sentir amor.
Dia dos Namorados é um dia para entregar as mágoas e os ressentimentos para o rio levar. É dia de aceitar seu amor como ele é: perfeitamente imperfeito, incrivelmente humano, com tudo de bom que ele representa para este mundo.
E é neste ponto da nossa conversa que teremos alguém pensando que eu não sei de nada. Que eu não faço ideia do quanto tudo o que estou falando não cabe, porque, afinal de contas, não há namorado (a) algum, ou, se houver, a relação já está pra lá de desgastada. Pode até pensar que sou uma romântica bobona (isso sou mesmo!) e que na vida real as coisas são bem diferentes.
Bem, então, antes de mais nada, quero pedir que me desculpem se eu ainda gosto da ideia de namorar e que me deem a oportunidade de procurar e ver beleza em meio à tanta feiura que está espalhada por aí. Feiura nas almas, nos valores, nas atitudes. Então, com licença, porque eu vou namorar sim! E você? Se tiver uma paixão, ótimo. Se não tiver, namore com você mesmo, afinal, o amor-próprio também merece um dia para celebração.
