Vereadores debatem sustentabilidade e segurança

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Vereadores debatem sustentabilidade e segurança

Ação do Viva o Taquari Vivo no fim de semana e o roubo de um veículo nortearam a tribuna

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Vereadores debatem sustentabilidade e segurança
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Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

O recolhimento na cidade de mais de 1,4 tonelada de lixo no Rio Taquari, feito na 12º Viva o Taquari Vivo, nesse fim de semana, e o roubo de um veículo no bairro São José nortearam o debate na câmara de vereadores. Na tribuna, parlamentares falaram da importância do trabalho de conscientização sustentável e de medidas para melhorar a segurança pública, como implementação de câmeras de monitoramento na BR-386, para auxiliar na identificação de criminosos que usam a rodovia para fuga e de iluminação pública para coibir ações de delinquentes.

O vereador Felipe Schossler (PTB) abordou importância da câmara tentar, por meio de parceria com o Conselho de Desenvolvimento do Vale do Taquari (Codevat) a colocação de câmeras de monitoramento em todo trecho da BR-386 pertencente a Estrela. “O ladrão que roubou o carro na São José provavelmente tenha usado a rodovia como rota de fuga. É comum isso. Com as câmeras teríamos mais chances de identificá-lo e também de inibir outras ações”, disse.

Para complementar a ideia de Schossler, o vereador Norberto Fell (PPS) ressaltou a importância da iluminação pública no trecho da BR-386 que liga Lajeado e Estrela. “A luminosidade é um dos primeiros indicativos para que o delinquente não se exceda. Pelo menos 40% da iluminação no sentido Estrela/Lajeado estão fora de funcionamento. Não adianta colocar câmeras se não tivermos luz”, afirmou.

Ideia promissora

Uma semana após a posse, que se encerra no início de maio, quando Darlã Bellini (PSB) retorna a Casa, o vereador Gaspar Franco (PSB) trouxe um projeto de lei à tribuna. A proposta de Franco é alterar um dispositivo do Código do Meio Ambiente.

Segundo ele, a ideia é facilitar a venda e a compra de imóveis na cidade por meio da flexibilização na questão de reflorestamento. Hoje a legislação prevê que para cada árvore cortada, 15 devem ser plantadas. “Isso faz com que muitos imóveis percam valor e muitas pessoas deixam de vender terreno por causa disso”, disse.

Com a nova medida, proprietários de imóveis não teriam mais a obrigação de reflorestar, porém, deverão indenizar o município para que, então, seja feita a reposição de árvores cortadas. “O que proponho é que fique facultado para quem precisar cortar árvore que tenha a possibilidade de pagar para que o município arque com esta responsabilidade florestal e encontre locais apropriados para isto”, sugeriu.

Sobre o Viva o Taquari Vivo

“Faço parte desta ação há anos. Mais de 400 pessoas participaram. Se cada um fizer sua parte vamos fazer um mundo melhor”, Tiago Lehnen

“Não participei, pois não busco me promover desta forma. O que faço é educar meus filhos a fazer a coisa correta todos os dias”, Volnei Zancanaro

“Temos que criar mecanismos para que o meio-ambiente seja respeitado. A educação ambiental tem que ser revista”, Gaspar Franco.

“Não adianta recolhermos mais de uma tonelada de lixo a cada ano se não alertarmos sobre a importância da consciência sustentável todos os dias às pessoas”, Norberto Fell.

Cristiano Duarte: cristiano@jornalahora.inf.br

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