A participação do professor e ator global Werner Schünemann, no lançamento do projeto PENSE, nessa segunda-feira, deu dimensão ainda maior à iniciativa. Não pela celebridade ou estrelismo do ator, mas sim pelo testemunho e pela aula de educação e conhecimento intelectual proferida durante sua palestra e entrevistas subsequentes.
Preparamos uma matéria especial para publicar na edição do fim de semana (que circula na sexta-feira). A palestra de uma hora, somada às duas horas de conversa com jornalistas, rende um conteúdo de alta qualidade e ratifica o acerto e a relevância do PENSE. Quem acredita no poder da educação e reconhece o professor como agente de transformação da sociedade não pode perder a reportagem.
Já chega de negligenciarmos os mestres, empurrando-os para os últimos lugares da fila. Sabemos, tanto aqui no A Hora quanto os parceiros do projeto, que o PENSE não mudará a realidade – ao menos por hora – da educação e do ensino brasileiro. Agora, ele será um divisor de águas para a educação regional. E oxalá, estadual.
Os prêmios e o financiamento de projetos e cursos profissionalizantes são tentadores. Ainda assim, não são os principais motes do PENSE. Muito mais do que premiar os melhores trabalhos desenvolvidos nas salas de aula, o PENSE ousa ser a ferramenta que devolverá os mestres ao lugar que jamais poderiam ter saído. Nenhuma outra atividade profissional tem razão de ser e existir sem o dedo de um professor. Portanto, merece muito mais consideração, respeito e valorização de toda a sociedade.
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Desvalorizado, especialmente o da rede pública estadual, o professor padece de melhores salários, de mais motivação, de melhor formação continuada e de mais respaldo de um modo geral. O Programa de Ensino e Educação atuará nessas lacunas e convoca toda a comunidade regional a se engajar nesse grande movimento. Bem mais do que importante, ele é crucial para termos uma região desenvolvida. Não basta crescer, é preciso evoluir.
Nascendo o G9
A exemplo do G8 e G10, já consolidados, surge o G9. Estrela, Colinas, Imigrante, Teutônia, Westfália, Poço das Antas, Paverama, Fazenda Vilanova e Bom Retiro do Sul criam um grupo de trabalho para buscar políticas públicas coletivas para determinados setores. O primeiro encontro foi intermediado pelo presidente da Amturvales, Rafael Fontana.
“Presidente do Vale”
Cíntia Agostini vai para o terceiro mandato à frente do Conselho de Desenvolvimento do Vale do Taquari, o Codevat. Assumiu a presidência em 2013, no lugar de José Cenci. Marcelo Caumo, prefeito de Lajeado e presidente da Amvat, será vice, no lugar do atual Sidnei Eckert. Reunião do conselho está marcada para amanhã, às 15h.
Mulheres avançam
Aliás, cabe invulgar o avanço das mulheres na ocupação de cargos institucionais. Além de Cíntia no Codevat, Aline Eggers assumiu a presidência da Acil. Mariza Wolf preside a CIC-Teutônia a partir de hoje. Cíntia Fortes coordena o Sincovat desde o início do ano.
Merecida homenagem
Lauro Mathias Müller foi um dos ícones da comunicação e do jornalismo regional e estadual. Morto em 1998, deixou um legado de envolvimento comunitário e de trabalho a favor do desenvolvimento do Vale do Taquari.
Para eternizar sua trajetória, a decisão da Rádio Independente, cuja emissora Müller presidiu de 1938 a 1998, de construir um memorial em sua homenagem é justa e meritória. A iniciativa é alusiva aos 67 anos da Independente, comemorados neste domingo, dia 1º de abril. Quem tiver fotos ou gravações guardadas ao longo destes 67 anos poderá contribuir na formatação do memorial.
Santa Clara Tem Valor
O projeto voltado ao desenvolvimento econômico da cidade está entre os 15 selecionados no Prêmio MuniCiência, da Confederação Nacional dos Municípios. A condecoração destaca iniciativas inovadoras de gestão municipal em todo o país.
Dos 15 projetos selecionados, cinco passarão à próxima fase, mediante votação virtual. Para votar, é só acessar www.municiencia.cnm.org.br e marcar o projeto Santa Clara Tem Valor. Do Vale do Taquari, é a única cidade selecionada.