Aeromoça por 20 anos, Ane Elisabeth Horst, 59, trouxe ao Vale o mais importante título da beleza gaúcha em 1976.
• Na sua visão, quais foram as mudanças e avanços no concurso comparando as competições dos anos 1970 com as mais recentes?
Participei do concurso Miss Rio Grande do Sul em 1976 e fui consagrada a Miss RS e Miss Simpatia Nacional! Na minha época, as misses eram mais “cheinhas”, o corpo não era de manequim, muitas coisas mudaram, mas a essência continua a mesma. Fui muito feliz conquistando o título de Miss RS para o município de Estrela, onde Teutônia, Languiru e Canabarro eram distritos. Eu morei no distrito de Canabarro até os meus 13 anos, tenho um carinho especial por Canabarro onde vivi um dos melhores momentos da minha vida. Não sei se tiveram muitas mudanças de 1970 até hoje, a não ser o fato de que as misses tinham o corpo “violão”, com muitas curvas, hoje são magérrimas. Ah! Na minha época, não colocávamos silicone e plásticas em geral, talvez essa é a mudança mais significativa.
• Como você se sente tendo uma sobrinha concorrendo ao título de mais bela mulher gaúcha?
Eu sinto uma imensa alegria em ter uma linda sobrinha participando e levando o nome de Teutônia para as passarelas. As famílias Horst e Capistrano estão dando apoio incondicional à Thaís, ela está se preparando lindamente para esse fim.
• Você participou de mais algum outro concurso na época?
Eu tinha 18 anos quando participei do Miss RS. Antes disso, fui Rainha dos Estudantes de Estrela, Princesa das Piscinas do RS e logo depois fui para o Miss RS. Depois de Rainha dos Estudantes de Estrela, fui eleita Rainha das Praias do Alto Taquari.
• Você já trabalhou como aeromoça na Varig. Como foi a experiência?
Bem, outra etapa da minha vida foi ser comissária da Varig por 20 anos. Viajei pelo mundo e adquiri muita experiência e conheci diversas culturas. Foi uma época que me engradeceu como pessoa. Conheci por volta de 30 países e gostei muito de desbravar Phi Phi Island, na Tailândia. As praias são lindas! Gostei também muito do Japão por causa da organização e educação, a Alemanha, que eu me identifiquei porque sou descendente de alemães. Chicago, Nova York e Los Angeles, nos Estados Unidos, Paris, na França, Lisboa, em Portugal, Áustria, Suíça e alguns países da África me encantaram imensamente. Essas cidades grandes que citei gostei muito por serem cosmopolitas e os países com cultura muito rica.
Victória Lieberknecht: victoria@jornalahora.inf.br
