São 168 habitações pendentes ainda da enchente de setembro e, no momento, o município de Encantado contabiliza 545 pessoas desabrigadas e alojadas nos 15 abrigos disponibilizados pela prefeitura.
A visita do vice-presidente de Finanças e Controladoria da Caixa Econômica, Marcos Brasiliano Rosa, na tarde desta quarta-feira, 5, pode ser uma luz para essas moradias que ainda não saíram do papel desde o ano passado.
“A vinda do representante da instituição será para alinhar detalhes das habitações. Já temos a empresa que venceu a licitação e o município está em tratativas para tirar o projeto do papel e iniciar as construções. Serão 68 moradias em prédios e mais 100 casas”, esclarece o prefeito, Jonas Calvi.
Das novidades de setembro para cá, Calvi afirma que somente a contemplação de 35 casas com recursos do governo do Estado, anunciadas no final de maio. “A contemplação não quer dizer que começou a construção e menos ainda a possibilidade e data para a entrega dessas moradias para as famílias”.
Abrigos provisórios
Nesta semana, a prefeitura une os esforços para concentrar em menores espaços essas famílias para dar uma melhor segurança, qualidade e atendimento. Amanhã, quinta-feira, 6, devem iniciar as obras da construção das divisórias nas estruturas do parque João Batista Marchese. “Os materiais chegaram ontem. No pavilhão maior, faremos as divisórias com madeira já que até o momento eram feitas com lonas, além da colocação de paletes, assim proporcionará mais privacidade, conforto e segurança para essas famílias”.
Mobilidade
Calvi garante que todas as estradas do interior estão com acesso mesmo que precário, mas oferecendo trafegabilidade. “Na medida em que os dias avançam, é possível continuar os serviços de reconstrução nessas áreas de maior dificuldade de passagem.
Medidas adotadas
Em setembro, foi implantado o projeto “Recomeça Encantado” e, agora, “estamos elaborando um plano que será lançado nos próximos dias com sete eixos. Vamos trabalhar muito de forma clara, objetiva e com metas que contenham prazo para execução”.
O grande desafio, segundo Calvi é fazer com que as pessoas que foram atingidas compreendam a magnitude desses eventos climáticos enfrentados. “As empresas precisam retomar suas atividades para manter os empregos e fazer com que a economia continue girando no município”.
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