Com o tema “Eventos Climáticos Extremos, Segurança Hídrica e a Governança das Águas”, segue até o dia 7 de junho, na cidade de Caxias do Sul, o 1º Fórum Técnico Científico da Bacia Hidrográfica Taquari-Antas, de forma presencial e online. O fórum realizado pelo Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Taquari-Antas, faz parte da programação dos 25 anos de existência do Comitê.
Conforme a presidente do comitê, Adelaide Ramos, que foi criado de forma oficial por decreto em junho de 1998 e, a partir daí, reuniões começaram. Hoje abrange 119 municípios e 1,4 milhão de pessoas. A população amplamente evolvida no processo. A região baixa representada pelo Vale do Taquari e parte alta, região dos campos de cima da serra com realidades sociais, econômicas e fisionomias diferentes.
A bacia se caracteriza além do número grande em termos populacionais bem como a sua abrangência, ocupando cerca de 10% da área física do estado e contribuem com cerca de 17% do produto interno bruto do estado. “Uma região bastante produtiva e importante que consigamos fazer a gestão, o tratamento correto das atividades desenvolvidas visando sempre ter água em qualidade e quantidade em todos os períodos no âmbito da bacia”.
O trabalhando vem sendo desenvolvido de forma bastante efetiva para que a bacia Taquari-Antas tenha o seu plano de bacia completo. Em 2012, foi concluída a fase A e B. A fase de diagnóstico e a fase de proposição de cenário, de ações para atender ou corrigir os passivos decorrentes da fase A.
“De lá para cá, não conseguimos avançar muito para concluir a fase C. Após inúmeras tentativas chegamos num momento que está culminando em termos de avanços no sentido da conclusão do plano de bacia. Teremos uma pequena alteração de data, que ficou para dia 3 de maio a primeira oficina para priorização do plano de ações, a fase C da bacia hidrográfica do rio Taquari-Antas. Fase que dará condições do comitê de bacias ser e ter um plano norteador de ações voltadas para boa gestão de recursos hídricos dentro de sua área de abrangência”.
As prioridades elencadas nesse momento serão validadas junto à sociedade durante a oficina de maio e estão relacionadas a qualidade da água e a gestão de eventos climáticos extremos como, por exemplo, excesso de chuvas e escassez hídrica devido à estiagem.
Adelaide reforça a importância da participação da sociedade na oficina de priorização para que cada um consiga trazer as suas realidades. O evento será aberto à participação de todos os interessados no tema, como uma oportunidade de diálogo, de debate e de capacitação, com foco nos aspectos relevantes decorrentes de eventos climáticos extremos, em segurança hídrica e suas interfaces com a sustentabilidade e a gestão dos recursos hídricos.
“Também será uma oportunidade para discutir os compromissos e responsabilidades dos entes dos sistemas de recursos hídricos, usuários, população e estado, visando a disponibilidade de água em quantidade e com qualidade para os diferentes usos demandados pela sociedade.
Para acompanhar a programação completa, basta acessar o link.
Acompanhe a entrevista na íntegra
