O palco do Centro cultural Celso Brönstrup, recebe os primeiros shows do Pratas da Casa 2024. A temporada inicia nesta terça-feira, 16. As atrações da noite são a banda Tchê Rock na categoria anos 80, e Ezequiel Gaiteiro na kids.
Neste ano, por meio do projeto do Grupo A Hora, em parceria com o Sesc Lajeado, são oito bandas ou cantores que participam entre os adultos e mais 12 crianças que estreiam a edição kids do Pratas da Casa. Os shows ocorrem na segunda terça-feira do mês, com a final marcada para dezembro.
Com ingressos gratuitos, o projeto busca arrecadação de alimentos não perecíveis para o Programa Mesa Brasil do Sesc. As apresentações também são transmitidas ao vivo pelo Youtube e Facebook do Pratas da casa.
Ao todo, são mais de R$ 20 mil em prêmios. Para as crianças, a temática é livre e o show pode ter de 30 a 45 minutos. Já para a categoria anos 80, o repertório é de 45 a 55 minutos, com homenagem a artistas regionais, nacionais ou internacionais. Além de um repertório que evidencia a música da década, os participantes podem investir em figurino, bailarinos, cenário de palco, entre outros elementos.
Quem faz acontecer
O Pratas da Casa tem patrocínio de Airton Corretor de Seguros, Leopoldo 47, Carlota Beauty, GLar-condicionado automotivo, Comef, Unikids, Loja Polo, Instituto Mix de Profissões, Ótica e Joalheria Amazonas e Ótica Brasil. Além disso, conta com o apoio de Arruda Advogados, Laboratório Lajeado, Clínica Dr. Wilson Dewes, Chiquinho e Tutti’s Pizza.
Serviço
- Bandas:Ezequiel Gaiteiro / Tchê Rock
- Data: 16/04
- Horário: 19h às 21h
- Local: Centro cultural Celso Brönstrup
Para manter o rock vivo
Criada há 10 anos, a partir do encontro de velhos amigos que gostavam do gênero musical, a banda Tchê Rock busca homenagear artistas gaúchos. Depois de muitos shows pelo RS e SC, a banda concretizou um tributo efetivo à principal banda do rock do anos 80: O TNT.
Jonathan Roveda Pezzini é o único artista que permanece na banda desde 2013. Hoje, o grupo também é composto por Cândido Scherer, Eduardo Bucker e Guido Bersch.
Pezzini percebe não haver mais tanto espaço para o rock na região, mas acredita em uma melhora. Ele ainda destaca que a banda busca trazer a essência do gênero nas apresentações.
“A gente tenta usar a fidelidade do som, fazemos as músicas como foram gravadas”, reforça. Para os integrantes do grupo, a banda é um hobby, mas que permite uma renda extra. Pezzini comenta da dificuldade de viver da música hoje, mas ressalta bares e locais de eventos que incentivam este tipo de cultura.
Jovem talento
Ezequiel Gaiteiro começou a se interessar pela gaita aos 4 anos e, hoje, já faz sucesso na comunidade
Ezequiel Dartora Sackser, 8, tomou gosto pela gaita aos 4 anos. Mesmo antes de ser alfabetizado, pediu aos pais para fazer aulas de música e, com um instrumento de brinquedo, começou a tocar os primeiros acordes. O aprendizado dele foi por instinto, já que não sabia ler as partituras, e logo Ezequiel também começou a cantar.
O menino conta que se inspirava em artistas da banda Porca Véia, e outros tocadores de gaita, como o Renato Borghetti e o Baitaca. “Minha paixão é a música gaúcha”, conta. Com o tempo, Ezequiel começou a tocar em CTGs, escolas, formaturas, aniversários, entre outros eventos.
Ele também é piazito do CTG Pagos de São Rafael e participa da invernada mirim. Também faz parte da Orquestra do Colégio Sinodal Conventos e já participou de entrevistas nas rádios e na televisão.
“Já toquei para muitas pessoas e a sensação de quando a gente termina e as pessoas aplaudem a gente é muito boa”, diz Ezequiel. Segundo os pais, Bruna Dartora e Rodrigo Sackser, todas as apresentações que o filho participa são por vontade dele. A família apoia, mas o deixa livre para decidir qual caminho quer seguir.
