“Ter o presidente em Lajeado tem significado e simbolismo”, diz Airton Artus

ENTREVISTA | FRENTE E VERSO

“Ter o presidente em Lajeado tem significado e simbolismo”, diz Airton Artus

Deputado Estadual destaca a liberação de alguns recursos e a morosidade para solucionar outros que estão travados

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“Ter o presidente em Lajeado tem significado e simbolismo”, diz Airton Artus
Airton Artus (Foto: Reprodução/Redes Sociais)
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Para o Deputado Estadual Airton Artus, a presença do presidente em Lajeado tem significado e simbolismo muito grande. “Apesar de que, por um lado mostra que nas situações da área social, o governo atua razoavelmente, com atrasos e muita burocracia”.

Além disso, Artus reforça que esses processos todos podem ser simplificados em um fundo de reserva voltado para as alterações climáticas que possam socorrer das mais diversas intempéries de uma forma imediata e, depois, esse fundo sendo recomposto de acordo com a burocracia desejada.

“Enquanto isso não acontece, o recurso veio, um pouco atrasado, limitado, algumas coisas vieram e, agora vem as moradias que também tem burocracia por conta do terreno, fator explicado meses atrás que ocasionaria em um processo demorado”.

Já nas áreas empresarial e econômica estão as maiores dificuldades, segundo Artus. “As empresas não tiveram acesso aos recursos, apenas algumas tiveram. As medidas são tomadas algumas vezes de forma mais abrangente, então, todo mundo se aproveita de algum decreto seja para parcelar ou adiar alguns pagamentos, mas 90% não estão envolvidos ou não foram vítimas das enchentes”.

Ele destaca, ainda, que o Deputado Estadual Miguel Rossetto fez uma comissão para acompanhar o repasse dos recursos tanto do governo federal quanto estadual e, na época, Artus explicou que as empresas estavam reclamando que esse empréstimo com juros subsidiados tanto do Pronamp quanto outras modalidades não estavam chegando naquelas empresas que foram atingidas. Em resposta, Rossetto esclareceu que há um problema na região em que gerentes da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil estariam liberando recursos para empresas com economia sólida, que não apresentavam risco de inadimplência e isso estaria consumindo grande parte do dinheiro. “São distorções que grande parte do público não conhece ou mesmo os empresários não sabem, mas vejam como é difícil fazer essa transferência, esse repasse”.

Além da presença do presidente Lula que deve anunciar obras do PAC para todo o estado, além de outros assuntos, Artus reforça que a visita deve envolver também a popularidade, posicionamento em relação à Venezuela, a Israel e Ucrânia, “deixando de lado as viagens para o exterior e concentrando no país”.

Reunião com governador

Outra agenda marcada para o presidente Lula é uma reunião com o governador Eduardo Leite. “O fato mais importante e precisa ser bem resolvido, e que vai impactar o RS, é essa reunião com o governador para discutir a questão do regime de recuperação fiscal que já era ruim. O estado tem uma dívida e precisa pagar. A negociação precisa acontecer para que nos próximos anos não haja um desequilíbrio muito grande no estado. São três fatores que são as causas desse desequilíbrio. Um é essa dívida com a União, a segunda é a dívida previdenciária que o estado tem e o terceiro caso são os precatórios, são bilhões em dívidas. Essas três questões estão deixando o estado com os pés amarrados”.

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