As obras e os impactos negativos

Opinião

Fabiano Conte

Fabiano Conte

Jornalista e Radialista

As obras e os impactos negativos

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A duplicação da BR 386 trouxe não apenas promessas de melhorias viárias, mas também desafios para os moradores do bairro Olarias e arredores. Era para ser uma obra a ser exaltada. Mas virou, meses pra cá, um dissabor para a empresa responsável. O empresário e líder comunitário Sérgio Rambo tem levantado a voz em meio às crescentes preocupações com a situação. A maior queixa: dificuldades extremas de locomoção. Muitos moradores precisam percorrer mais de 15 quilômetros para chegar ao trabalho, devido às interrupções causadas pelas obras, em empresas que ficam no outro lado da rodovia.

Foto: Mateus Souza

O impacto prejudica também empresários, que relatam perda de venda e até mesmo dificuldade de logística para receber e distribuir mercadoras. Na pesquisa do Grupo A Hora dentro do projeto “Um novo olhar sobre os bairros”, aparece na lista dos pontos mais negativos o fluxo do trânsito, afetado diretamente pelas obras da BR-386. Ainda há tempo de reverter esta imagem negativa e mudar o projeto. É preciso ter coragem e ouvir os mais afetados.

Ajuda de R$ 3 Milhões

Após seis meses das devastadoras cheias do Rio Taquari, o Rotary divulga o trabalho realizado nas comunidades afetadas. Os membros do Rotary arrecadaram mais de 3 milhões de reais para apoiar as vítimas e auxiliar na reconstrução das áreas atingidas. Os resultados dessa campanha foram apresentados durante a visita do governador do distrito que atende o Vale do Taquari, Cesar Zavistanovicz (foto). A presença na região destacou a importância do trabalho realizado pelo Rotary e demonstrou o reconhecimento oficial pelo comprometimento da organização em tempos de crise. Na cidade de Lajeado são quatro clubes de serviços.

Referência no agronegócio

Foto: Gabriel Santos

A Expodireto em Não-Me-Toque tornou-se uma referência incontestável no cenário do agronegócio, não apenas no Brasil, mas em toda a América. Com uma presença política marcante, o evento ganha destaque e visibilidade, especialmente entre os protagonistas do setor agropecuário. A ausência do atual presidente Lula, na Expodireto segue a tendência iniciada na Expointer. No entanto, essa lacuna não diminui o brilho do evento, pois outros líderes políticos e representantes do setor marcam presença, contribuindo para a relevância e o impacto do encontro. Enquanto isso, o ex-presidente Bolsonaro continua a desfrutar de popularidade entre os participantes, surfando livremente na onda do agronegócio. A foto de Gabriel Santos mostra Liane Arlete Stoll da Agroindústria Cativa, criada em 2014 e que participa pela primeira vez. É de Bauereck, Forquetinha e está bem contente com as vendas. Produz bolachas, pães, cucas, roscas.

Vai ferver mais

Nos corredores da política regional, a agitação é grande enquanto nos aproximamos dos meses críticos de março e abril. O colega colunista Rodrigo Martini, conhecido por sua habilidade em desvendar os segredos dos bastidores partidários, tem relatado acertos e desacertos na política das cidades. Estamos diante de um período crucial, no qual movimentos certos ou errados podem determinar os rumos da eleição. Com os partidos intensificando suas estratégias e articulações, os próximos dias prometem ser de grande agitação e tensão. O clima político já está aquecido em muitas cidades, mas espera-se que a temperatura aumente ainda mais nos dias vindouros.

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