La Niña: o que esperar

Opinião

Felipe Neitzke

Felipe Neitzke

Coluna aborda os destaques relacionados ao agronegócio

La Niña: o que esperar

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Responsável pelo elevado volume de chuva na primavera passada, o El Niño perder força e nos próximos meses entramos em um período de neutralidade climática. Em algumas regiões do estado, inclusive no Vale do Taquari, o volume de chuva já reduziu desde dezembro passado. A preocupação agora é com o retorno do fenômeno La Niña, previsto para o fim do inverno e início da primavera. Pelas projeções dos institutos de meteorologia e órgãos internacionais, devemos ter escassez de chuva na entrada do verão 24/25. Com menos umidade no ar, a tendência será de noites com temperaturas mais baixas. Condição essa que pode contribuir para alguns setores do agro, como é o caso da fruticultura.

Mesmo que a previsão seja de menos chuva, ainda não é possível projetar impactos na produção agrícola. Vai depender muito da reserva de umidade no solo, aliás, uma forma de mitigar eventual crise hídrica é atuar na prevenção com o armazenamento de água. Panorama esse confirmado pelo meteorologista Daniel Caetano, da Universidade Federal de Santa Maria, em entrevista à Rádio A Hora 102.9. Ele reforça a preocupação com mecanismos para reduzir impactos se confirmar o quadro de La Niña.

Feira valoriza produção de pitaya

Sério prepara a segunda edição da Feira da Pitaya. O evento ocorre entre os dias 7 e 10 de março no complexo paroquial com entrada gratuita. Com diversificada programação cultural, a feira exalta o potencial produtivo da pitaya. A fruta é uma das apostas do município na diversificação de culturas. Entre as novidades da feira, o chopp de pitaya. Na edição passada foi apresentado o refrigerante de pitaya e, neste ano, estará exposto para venda aos visitantes. Além do refrigerante, doces de pitaya, geléia, pão, dentre outras delícias caseiras. A feira é a única do segmento no estado e os organizadores esperam cerca de 20 mil visitantes nos três dias de evento.

 

Agroindústrias na Festa da Uva

Nos quatro primeiros dias de feira, os 49 empreendimentos familiares comercializaram quase R$ 300 mil, número considerado como positivo pelo vice-presidente da Fetag-RS, Eugênio Zanetti. Com público de todo o estado, a presença das agroindústrias se torna um atrativo de sucesso. As vendas seguem até 3 de março quando encerra a programação em Caxias do Sul. Para os agricultores familiares a agenda de feiras recém começou. Em março tem a Expodireto e a Expoagro. Assim, segue durante o ano o trabalho de levar os produtos das agroindústrias para o consumidor final.

Queda de receita nas exportações de frango

O preço médio do mix de carne de frango em janeiro teve maior queda em dez meses. O desempenho foi 17% inferior ao registrado no mesmo período do ano passado. Na época, os produtos acumulavam alta anual de 15%. A expectativa do setor é que em fevereiro ocorra uma reversão desse cenário.

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