Mara e Ediana transformam o amor pelas flores na Cia do Jardim

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Mara e Ediana transformam o amor pelas flores na Cia do Jardim

Empresa tornou-se referência na comercialização de plantas e em projetos de paisagismo

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Atualizado segunda-feira,
12 de Janeiro de 2024 às 09:26

Mara e Ediana transformam o amor pelas flores na Cia do Jardim
Mara e Ediana tornaram-se sócias há 15 anos
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Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

A paixão por plantas, flores e jardins aproximou Ediana Sangalli, 46, e Mara da Costa de Bortoli, 53. Há 15 anos, elas se tornaram sócias da Cia do Jardim, empresa referência no desenvolvimento de projetos de paisagismo e na comercialização de espécies de plantas, móveis, utilidades domésticas e artigos de decoração para áreas externas de residências e estabelecimentos comerciais. “Apesar de lidarmos com adversidades como o clima, são produtos que se vendem por si só e atraem muitos clientes. Quem não gosta da tranquilidade que um gramado verde traz?”, comenta Mara.

Antes de se conhecerem, Mara era proprietária de uma floricultura no centro da cidade e Ediana produzia flores no interior. Ao mesmo tempo que permaneciam com seus negócios, começaram a fazer trabalhos paisagísticos em parceria. Elas não possuíam um ponto comercial fixo para atendimentos, apenas um viveiro de plantas na propriedade de Ediana, em Jacarezinho. A proposta era ir até o cliente, fazer o orçamento e depois montar o novo jardim. Mais tarde, decidiram unir de vez suas habilidades e abrir a primeira loja da Cia do Jardim, em uma área às margens da ERS 129, já com o setor de floricultura. Como o espaço ficou apertado, optaram por buscar um prédio maior (atual endereço) e ampliar a oferta de produtos e serviços.

Mara é encantadense, vem de uma família de nove irmãos e viveu a infância no Bairro Santo Antão. “Quando criança, via o pai lidando com ervas medicinais, fazendo chás e xaropes caseiros. A mãe plantava flores em latas para colocar nos degraus da escadaria de casa. E eu molhava as plantinhas para ela. Isso não sai de minha memória”, lembra. Ela começou a trabalhar aos 12 anos como babá e empregada doméstica. Depois, foi funcionária da antiga fábrica de malhas, a Pettenati, e passou por um período na indústria de calçados e na ervateira Baldo. Quando decidiu empreender, Mara abriu uma loja de roupas em Muçum. “Mas não era o que eu gostava. Preferia mexer na terra, fazer horta e jardim”. Nesse período, ela participou de um Seminário de Floricultura, em Encantado, organizado pela Associação do Vale do Taquari, e se encantou com os assuntos debatidos. “Pensei, é isso que eu quero. E minha vida se transformou”, recorda a mãe de Gabriela, Rafaela e Miguel.

Ediana sempre preferiu a vida no campo, tanto que até hoje mora em Jacarezinho, comunidade onde nasceu e passou a infância ao lado dos pais agricultores, das duas irmãs, dos tios e primos. Ela teve dois empregos: na Dália Alimentos e no setor administrativo da sorveteria Ki Gostoso. “Como buscava a minha realização pessoal, fui ser produtora de flores, fiz cursos de paisagismo e me apaixonei cada dia mais. Quando comecei, há uns 17 anos, era algo novo e desafiador, porque as pessoas não tinham o hábito de contratar alguém para fazer um jardim”, salienta a mãe do Cícero.

Atentas ao crescente movimento de turistas com a construção do Cristo Protetor, desde o ano passado, Mara e Ediana idealizaram o Jardim dos Sentidos, um espaço de experiências e conexão com a natureza junto à Cia do Jardim. “Pensamos nas pessoas da cidade que não têm contato com a terra”, diz Ediana. “A partir de março vamos ter novidades e oferecer visitas guiadas”, acrescenta Mara. Outro projeto para este ano é o atendimento no complexo Boulevard Encantado, com a comercialização de souvenirs.

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