A balsa destinada à travessia entre São Valentim do Sul e Santa Tereza enfrenta atrasos significativos ao permanecer encalhada no balneário do Navegantes e, mais recente, no Salto do São Caetano, por sete dias consecutivos. Tripulantes atribuem a demora ao baixo nível do Rio Taquari, dificultando as operações.
A chegada da embarcação em Arroio do Meio na última semana foi marcada por contratempos, incluindo ação de fiscalização da Patram e Fepam de Porto Alegre. Durante a operação Força Total, foi constatado que a retroescavadeira utilizada em trechos críticos não possuía licença para operar, enquanto o equipamento também foi apontado como interferência na reprodução dos peixes.
A balsa, com 36 metros de comprimento, 13 metros de largura e capacidade para transportar até 330 toneladas, enfrenta desafios consideráveis em seu trajeto de 180 quilômetros pelo Rio Taquari. A estrutura foi contratada pelo Estado para fazer a travessia entre São Valentim do Sul e Santa Tereza, devido à reconstrução da ponte na ERS-431. A estimativa é que a operação inicia-se no dia 20.
Partindo de São Jerônimo, a balsa aborda o trecho de Arroio do Meio, considerado o mais crítico devido às corredeiras e ilhas presentes.
Durante a semana, logo após a operação policial, o Executivo de Santa Tereza esclareceu que a empresa contratada assegurou a legalidade da operação.
Em nota, o município esclarece que, apesar de uma vistoria realizada, pelos órgãos Patram e Fepam em resposta a denúncias de remoção de pedras do rio pela máquina acompanhante da balsa, não foram identificadas irregularidades que justificassem a interrupção do deslocamento.
O comunicado destaca que assim que o nível do rio permitir, a balsa seguirá normalmente seu trajeto.