Em duas palavras: Para Béns

Opinião

Carlos Martini

Carlos Martini

Colunista

Em duas palavras: Para Béns

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Fiquei contente em saber que o Posto Fascina, no ¨SãoCri¨, em Lajeado, passou a operar 24 horas por dia a partir dessa madrugada. Vai quebrar um galho danado prá muita gente, inclusive prá mim. Tomara que a iniciativa se mantenha sustentável no aspecto administrativo-empresarial.

NÃO DÁ IDÉIA…

Essa ainda é a frase mais marcante que ouvi de um neto. Se referia a não inventar brincadeiras divertidas e inconseqüentes, dos tempos de antigamente, que hoje em dia podem ser consideradas perigosas ou ¨políticamente incorretas¨.

Hoje em dia se um guri volta pra casa com um joelho arranhado já é caso de UTI! Tá muito complicado, imagina se tiver uma cicatriz ainda por cima!

No meu tempo de criança quem não tinha alguma grossa cicatriz também não tinha nenhuma história interessante prá contar. Eram outros tempos.

BANCO GENÉTICO

Na década de 70, quando ocorreu a grande expansão da avicultura no Brasil (inclusive por aqui), uma das maiores preocupações era a geração de um banco genético autossuficiente.

Explico: pra se comprar proteínal animal num supermercado (no caso frango de corte) antes tem que ter um plantel de aves matrizes prá produzir ovos férteis. Prá garantir a reposição das matrizes tem que ter as avós, que também tem sua vida reprodutiva de poucos anos, ou meses. Antes disso tem as bisavós e aí se pode pensar seriamente na formatação de um banco genético.

E quem controla um banco genético pode gerar sérias conseqüências à curto ou médio prazos em enormes plantéis de geração da importantíssima proteína animal.

Sempre foi uma grande aspiração de integrações, tanto avícolas quanto suinícolas e também da bovinocultura de leite e de corte, assim como da eqüinocultura e ovinocultura.

Agora fiquei sabendo através da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) que o Brasil já exporta genética avícola para muitos países.

A história é muito longa prá contar aqui, nessas mal traçadas linhas. Começou lá na década de 70, inclusive aqui mesmo, no Vale do Taquari. A duras penas, mas pelo jeito chegamos lá.

O FALSO PARENTE

Cada vez se proliferam mais os golpes financeiros via internet. A maioria tentando provocar ambições por ganhos excepcionais fora da realidade, ou apelando para pedidos urgenciais de familiares próximos.

Confesso: quase caí num golpe desses. Me veio um pedido de urgência de um filho que mora longe, com a foto dele, dizendo que tinha perdido o celular e trocado de número, solicitando um auxílio financeiro emergencial por uma semana, a ser devolvido.

Sensibilizado fui tentar transferir por TED ou DOC pelo meu banco de absoluta confiança (BB), que não aceitou a transição e me salvou dessa arapuca.

SAIDEIRA

Na cancha de bochas:
– E aí nôno, como vai a vida?
– Tirando fora o que vai mal, o resto vai tudo bem!

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