Alunos do Rumo imergem no universo da logística

LAJEADO

Alunos do Rumo imergem no universo da logística

Visita ao centro administrativo da empresa Tomasi apresentou o setor até então desconhecido pelos jovens

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Alunos do Rumo imergem no universo da logística
Jovens do projeto Rumo foi recebida pelos diretores Rodrigo e Diego Tomasi/Foto: Luciane Eschberger Ferreira

Os números são grandiosos: três unidades e centro administrativo no Rio Grande do Sul e filiais em Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Bahia, Pernambuco e Ceará; frota composta por 218 caminhões e 162 outros veículos; 203 motoristas e 15 vagas em aberto; e 33 anos de história que perpassa gerações.

A empresa Tomasi Logística recebeu o grupo de jovens do curso de capacitação para o mercado de trabalho, uma iniciativa do Grupo A Hora por meio do projeto Rumo: o futuro da mão de obra no Vale do Taquari. A visita ocorreu na tarde de segunda-feira ao centro administrativo da Tomasi, localizado no centro comercial 300.

Tão impressionante quanto os números, o uso da tecnologia chamou a atenção dos jovens, que fizeram diversas perguntas ao coordenador de recursos humanos, André Camilotti, e à coordenadora da logística, Carla Hernandes. Depois da recepção e apresentação da história da empresa, conduzidas pelos diretores Rodrigo e Diego Tomasi, o grupo fez uma imersão no setor logístico.

Um dos temas que despertou atenção dos estudantes foi a profissão de motorista. Camilotti falou sobre legislação, que determina, por exemplo, o número de horas que o condutor pode dirigir e o limite de tempo entre uma parada e outra para descanso.

Camilotti explicou o sistema de seleção. “Uma das coisas que sempre destacamos é que o motorista pode ficar até 40 dias em viagem, sem ir em casa.” Isso porque o transporte da Tomasi é de longa distância. Embora receba centenas de currículos por mês de diversas partes do Brasil, não é muito fácil preencher as vagas – atualmente 15 disponíveis. Uma das razões é justamente ficar longe de casa e da família.

A empresa oferece benefícios, como uma frota nova. Enquanto a média nacional fica entre 7 e 12 anos de uso, os caminhões da Tomasi têm, em média, 2,8 anos. Ou ponto considerado importante é o sistema de segurança para evitar roubos.

O monitoramento de carga é em tempo real. Carla explica que cada motorista tem um tablet para se comunicar com a central. “São mais de 28 sensores que bloqueiam o caminhão.” Caso o motorista não tenha informado que iria mudar a rota, imediatamente soará um alarme. Então, a base entra em contato, para que condutor esclareça a situação. Saída de rota, pode ser um simples desvio na estrada, mas também o roubo do caminhão. Outro exemplo é abrir a porta do carona. Como a prática não é permitida, automaticamente o motor é bloqueado e não é possível fazê-lo funcionar antes de haver o contato com a base. Caso seja necessário abrir a porta do carona ou do baú, o motorista dá o respectivo comando via tablet e a ação é permitida.

Os sistemas também permitem que o cliente acompanhe em tempo real o deslocamento do caminhão que leva seus produtos. Entre as informações estão o trajeto, quanto foi percorrido e o que ainda falta para chegar ao destino.

 

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