Campo agropecuário

Opinião

Carlos Martini

Carlos Martini

Colunista

Campo agropecuário

Por

Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Os veteranos devem se lembrar dos tempos idos em que o atual campus da valorosa Univates foi adquirido pela municipalidade e transferido à União para instalação do então Campo Agrícola, com o objetivo principal de fomentar o cultivo de cítricos aqui pelas bandas do Taquari.

Isso foi em mil novecentos e antigamente, no tempo em que o ¨Velho Barreiro¨era um gurizinho de fraldas e o arco-íris ainda era em preto e branco, como diz o meu Cumpádi Belarmino.

Foi uma briguinha boa e até meio danada pra garantir o retorno desse patrimônio, que hoje em dia segue sempre em muito boas mãos e que tantos benefícios gera a toda a comunidade local e regional.

 

Não entendi

Ainda existe alguma lei que proíbe a pavimentação com concreto por aqui? Se existe, é a trôco de que? Na década de 50, tempos do finado Getúlio, a Avenida Farrapos, principal acesso à capital do estado foi pavimentada com placas de concreto.

A própria Free-Way tem trechos pavimentados com concreto, sem falar na pista da recente BR-448, e em vários trechos da duplicação da BR-101, qual a novidade?

Nessa semana, na Santa Maria da Boca do Monte, três ruas começaram a ser pavimentadas com concreto no lugar do também muito bom CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado à Quente).

O CB usinado à frio também tem sua história por aqui.

Estado paralelo

Ele existe, sempre existiu, mas nos últimos tempos tem ficado cada vez mais forte e mais ousado, talvez em função das redes do narcotráfico.

Mas sob hipótese nenhuma pode ameaçar e menos ainda se sobrepor ao estado da lei e da ordem, aí voltamos ao tempo das cavernas.

Segurança pública foi a principal razão pra se criarem governos desde os tempos bíblicos, 99,9% das pessoas sempre aspiraram ter paz e harmonia pra trabalhar, produzir, confraternizarem, criarem suas famílias e evoluirem.

Se a ¨marreta¨ tiver que ser pesada pra manter a ordem, que seja! Tô nem aí pro tamanho da paulada.

À LA MINUTA

Parei na beira de estrada com a patroa e como estava com um pouco de pressa pedi um prato ¨à la minuta¨. Pela tradição era pra estar pronto em um minuto, mas levou quase uma hora pra ser servido. Imagino que o relógio deve ter travado, aí não é culpa das cozinheiras. Nada contra, a bóia estava muito boa, mas então troca o ¨à la minuta¨ por um buffet, tipo ¨vapt e vupt!¨ Que também é muito bom.

PALITO DE FÓSFORO

Eu sou meio burro, mas só quero entender. O que é que tem a ver um mero relógio Rolex de 60 mil reais com a administração de uns três ou quatro trilhões de reais, aproximadamente uns 2 milhões de ¨Rolexs¨, e com as contas já devidamente aprovadas sem reservas pelo TCU?

O ÚLTIMO MINUANO

Ipês amarelos e orquídeas nativas florindo, abelhinhas jataís e mirins botando o pescoço pra fora, vento minuano soprando os últimos lamentos…pelo jeito o inverno vai acabar bem antes dos idos de setembro.
Já não se fazem mais invernos como antigamente.

SAIDEIRA

O nôno colocou à venda o seu velho, valente e muito confiável Fuscão, comprado no tempo em que o cavalo de Tróia ainda era um petiço, o ¨Velho Barreiro¨ era um gurizinho de colo e o arco-íris era em preto e branco:
– Vendo Fuscão 1.500, ainda sem por cento!
– Como assim, vô, cem por cento depois de 50 anos e sempre na pauleira?
– Tá sem por cento: sem banco, sem freio, sem farol, sem placa, sem pára-lamas…mas a mecânica continua em dia!

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