Há 12 anos no mercado, a GoldenIP Internet trabalha com o intuito de entregar o melhor serviço da região. Com pontos de atuação em Lajeado, Estrela, Santa Clara do Sul e Cruzeiro do Sul, a empresa expande seus serviços e se consolida como uma forte empresa nos municípios.
Diretores da empresa, Daniel Cazzulli e Alessandro e André Laste Delazeri participaram, na segunda-feira, 10, de “O Meu Negócio”, programa multiplataforma do Grupo A Hora. Durante o bate-papo, comentaram sobre suas origens e a caminhada com a empresa.
Filhos de Jacir Delazeri, um dos fundadores da empresa, Alessandro e André sempre foram muito inspirados pela dedicação do pai em relação ao empreendedorismo. A partir dessa influência, assumiram a diretoria do negócio e, hoje, atuam em diferentes áreas.
Responsável pelo comercial e marketing da GoldenIP, André está há dez anos na empresa. Iniciou a carreira em uma revendedora, onde, segundo ele, foi o local em que aprendeu as habilidades de venda “porta em porta”.
Seguindo no caminho, há oito anos na companhia, Alessandro é responsável pelo administrativo do negócio. Encarregado pela parte contábil e de fiscalização, RH, e ligação entre os escritórios terceirizados, afirma que tem grande paixão pela área.
Sempre muito interessado no ramo da informática, Cazzulli comenta que conheceu Jacir na empresa que trabalhou antes da fundação da GoldenIP. Após a falência do antigo negócio, ambos uniram seu entusiasmo por empreender e abriram a companhia.
Durante a conversa, explicaram que a empresa iniciou com apenas uma sala. “A necessidade de espaço aumentou e compramos a sala ao lado para ser o local de atendimento ao cliente”, detalha Cazzulli.
Entrevista – Daniel Cazzulli, Alessandro e André Laste Delazeri
• Diretores da GoldenIP Internet
“O funcionário tem que confiar na empresa para aprender e vice-versa”
Rogério Wink: Quais as diferenças entre a operação antiga e a atual?
Daniel Cazzulli: A grande diferença é que com o antigo sistema não precisávamos de cabos, mas o alcance era menor. Hoje, utilizamos fibra óptica e conseguimos alcançar uma área bem maior, porém utilizamos muitos fios. E, antes de colocá-los precisamos apresentar um projeto para a concessionária e verificar o condicionamento do poste. Após a autorização, iniciamos as obras.
Wink: De quem vocês compram o sinal?
Cazzulli: Tinha uma época em que as operadoras eram muito específicas e fechadas. Elas não comercializavam com empresas que não tinham grade ampla, o que era o nosso caso. Hoje várias operadoras vendem e o acesso é bem mais facilitado.
Alessandro Delazeri: Agora, trabalhamos com diversos fornecedores. O principal motivo é manter a tranquilidade da empresa. Temos mais de um fornecedor para caso aconteçam falhas em alguma das companhias, nós não ficamos sem atender nossos clientes. Assim, temos certeza que nosso servidor está sempre funcionando.
Wink: Como foi o projeto de expansão?
André Delazeri: Para iniciarmos a implantação da fibra óptica passamos mais de um ano estudando e projetando. Só depois de termos certeza de que seria algo viável e com retorno que, de fato, começamos. Isso nos permitiu expansão para outras cidades como Cruzeiro do Sul, Santa Clara do Sul e Estrela. E, por conta dessa ampliação, também instalamos pontos de presença nas cidades. Com essa descentralização conseguimos diminuir o risco de problemas com a fiação e o suporte realizado acontece bem mais rápido.
Wink: De que modo vocês decidem onde colocar os cabos nas cidades?
André: Analisamos os locais com maior incidência de pedidos. Assim conseguimos estruturar melhor o projeto e atender a todas as demandas.
Alessandro: Outro ponto é que a rede principal sempre é pensada para que a distância entre o cabo principal e a residência do cliente seja a menor possível. Isso auxilia na economia para ambos os lados e diminui o risco de danos.
Cazzulli: Nos casos de instalações em casas e empresas buscamos entender qual a demanda do cliente e, assim, tentamos combinar o desejo e o melhor ponto de instalação. Sempre fazemos uma pesquisa do ambiente para que a taxa de erro seja mínima.
Wink: Qual o forte do time de vocês?
Alessandro: Hoje metade dos funcionários são voltados para o atendimento externo, ou seja, suporte para o cliente na rua e manutenção da fibra. Por isso que, na maioria das vezes, optamos por trabalhar com CLT e não terceirizados. Acreditamos que com esses funcionários conseguimos manter um controle de qualidade maior.
André: Exatamente. Também acabamos buscando mais por pessoas com experiência. Mas nada impede de identificarmos indivíduos engajados, que enxergamos um grande potencial de crescimento e aprendizagem.
