O poder  da leitura

Opinião

Guilherme Cé

Guilherme Cé

Economista

O poder da leitura

Por

Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

É inegável que a evolução tecnológica nos facilitou o acesso à informação. Temos hoje, na palma da mão e em segundos, acesso a praticamente todo tipo de informação. Algo que, no passado, só era parcialmente acessível e, muitas vezes, com muito esforço e pesquisa em materiais impressos. Quem com mais de 35 anos não se lembra de ter ido à alguma biblioteca pesquisar algo em livros ou enciclopédias?

Era o jeito que se tinha para tentar descobrir algo. Mas se a “era da informação” chegou para facilitar nossa vida em muitos aspectos, em outros acabou por nos fazer abandonar um bom e velho hábito como a leitura de livros.

Enquanto vemos o tempo gasto em redes sociais aumentar, muitas vezes sendo desperdiçado em coisas supérfluas ou que pouco agregam, acabamos sem tempo para um hábito que tem o poder de mudar vidas e contribuir de maneira relevante para a nossa construção pessoal e profissional. Ler livros foi e ainda é um diferencial, uma ferramenta valiosa. Falo isso por experiência própria.

Acredito que a leitura foi determinante na construção de quem sou, na definição dos meus objetivos, e, mais do que isso, me fez tomar gosto por muitas coisas que hoje gosto – além, é claro, de alimentar sonhos. Cada um de nós que em algum momento colocou a leitura na rotina deve lembrar, puxando da memória, de livros que nos marcaram e nos moldaram um pouco.

É verdade que muitas vezes as leituras obrigatórias da época escolar, até pela complexidade de muitos livros clássicos, acabam por afugentar a criação de leitores, talvez por ainda não estarmos prontos para alguns conteúdos ou pelo tema não nos despertar interesse. Cabe aqui até uma reflexão se esta é uma estratégia que realmente funciona para despertar o gosto pelos livros, mas deixo essa polêmica para outra oportunidade.

Infelizmente, mesmo sabendo do valor de ter a leitura como hábito, acabei e, ainda acabo, falhando em manter isso na minha rotina. Escrevo essas linhas como um alerta a mim mesmo e, quem sabe, um incentivo a ex ou futuros leitores: separem um tempo do seu dia e leiam. Ler é um hábito que merece ser colocado no nosso dia a dia e incentivado que outros façam, em especial crianças e jovens.

Quinze minutos diários já são um bom começo e rendem algumas páginas que, convenhamos, são melhores do que nada. Tenho a convicção de que temos tempo para isso e bastarão poucos minutos para lembrarmos do prazer de uma boa leitura. Então, para quem chegou até aqui fica uma provocação: é hora de procurar um bom livro, seja perdido em algum canto de casa, seja na internet ou numa biblioteca perto de nós. Boa leitura a quem topar o desafio!

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