A partir desta semana, a população acima de 60 anos passa a ingressar como público-alvo na campanha para a vacinação bivalente contra a covid-19. A recomendação é da Secretaria da Saúde (SES) e o atendimento está sendo feito pelos municípios de forma escalonada.
Entre os dias 4 e 9, a SES recebeu 473 mil doses do imunizante da Pfizer. Dessas, 149 mil foram distribuídas aos municípios na última terça-feira, 7. Conforme a pasta, uma nova remessa deverá ser enviada nos próximos dias, dimensionado de acordo com as solicitações das secretarias municipais. Até o momento, o Estado recebeu pouco mais de 838 mil doses.
A dose bivalente é uma versão atualizada da vacina usada na campanha de vacinação iniciada em 2021 (monovalente). Ela foi elaborada com base na variante original do coronavírus (SARS CoV-2) e na variante Ômicron, hoje a de maior circulação. Para recebê-la, a pessoa precisa ter concluído, pelo menos, o esquema primário da vacinação contra covid-19, composto pelas duas primeiras doses ou pela dose única. A última deve ter sido feita há, no mínimo, quatro meses.
Populações estimadas das fases 1 e 2 da vacinação bivalente contra a covid-19
- Pessoas com 70 anos ou mais: 1.019.941;
- Pessoas de 60 a 69 anos: 1.199.082;
- Pessoas imunocomprometidas (a partir de 12 anos de idade): 103.559;
- Pessoas vivendo em instituições de longa permanência (a partir de 12 anos): 50.801;
- Indígenas, ribeirinhos e quilombolas: 44.087.
Esses valores representam as populações estimadas, incluindo as pessoas que, atualmente, não atendem aos critérios para a vacinação (não possuem o esquema primário completo ou tomaram a última dose há menos de quatro meses).
Definição de indivíduos imunocomprometidos ou em condição de imunossupressão:
- Pessoas transplantadas de órgãos sólidos ou de medula óssea;
- Pessoas vivendo com HIV;
- Pessoas com doenças inflamatórias imunomediadas em atividade e em uso de corticoides em doses maiores ou iguais a 20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, por 14 dias ou mais;
- Pessoas em uso de imunossupressores e/ou imunobiológicos que levam à imunossupressão;
- Pessoas com erros inatos da imunidade (imunodeficiências primárias);
- Pessoas com doença renal crônica em hemodiálise;
- Pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos seis meses;
- Pessoas com neoplasias hematológicas.