Tá chovendo  pizza!

Opinião

Carlos Martini

Carlos Martini

Colunista

Tá chovendo pizza!

Por

Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Os veranistas de Capão da Canoa que estavam na beira da praia nas manhãs dos dias 30 de dezembro e 6 de janeiro foram surpreendidos com um inusitado e saboroso “ataque aéreo”.

Um teco-teco voando à baixa altura, puxando uma faixa com os dizeres Tá Chovendo Pizza!, espalhou pela orla cem fatias graúdas de pizza, devidamente embaladas e amarradas a pequenos paraquedas. Mesmo as que caíram dentro da água puderam ser apreciadas porque lacradas com plástico.

Bela sacada de marketing de uma qualificada pizzaria local, que nasceu em Canela e agora já virou multimunicipal. Para os íntimos: The Petít.


Veganos e carnívoros

Alimentos protéicos e energéticos de origem animal costumam ser bem mais caros que seus “concorrentes” vegetais, até porque o tempo e o investimento para criar os animais são bem maiores e mais complicados que os vegetais.

Os paradigmas, inclusive gastronômicos, permanentemente mudam com o passar do tempo e alguns até retornam ao passado. Pensei nisso observando restaurantes de beira de estrada. Houve um tempo em que a comida caseira era regra, com pouca carne e muito arroz, feijão e verduras. Depois vieram as churrascarias e – melhor ainda – o espeto corrido, um vendaval de carnes. Bela ideia e baita sucesso! Expandiu-se pelo Brasil e até pelo mundo a fora.

Mas pelo que observo isso também está mudando. Parece que cada vez menos gente aprecia entupir a goela até o pescoço de variados e saborosos tipos de carnes e prefere um “mix” com outros complementos, tipo arroz, feijão, massa, polenta, pão de alho, verduras e frutas. Como diz o meu Cumpádi Belarmino: o que não mata, engorda.


CAÇANDO THILTAPES

O Thiltapes é um bichinho muito interessante, mas difícil de ser encontrado. Infelizmente não posso descrevê-lo aqui porque apesar de muitas caçadas ainda não consegui pegar nenhum. Dizem que é parecido com o Pemerrenho lá das bandas da fronteira, que até hoje também não consegui caçar nenhum.

Ambos são pequenos, muito furtivos, com hábitos noturnos e só costumam sair das tocas em noites de luar. E quem segura o saco prá os encurralar tem que ter muita persistência e habilidade.

A parada noturna mesmo na areia da praia “it is noti mole”, como diz o meu Cumpádi Belarmino. Se alguém aí sabe como caçar os Thiltapes favor dar umas dicas. Sou um eterno aprendiz e desde já agradeço o apoio.

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