Os satélites da Starlink e a internet do Vale do Taquari

Produzido por Alfa

Os satélites da Starlink e a internet do Vale do Taquari

Rede de satélites do bilionário Elon Musk promete levar internet a comunidades afastadas e colaborar com o desenvolvimento tecnológico de todo o setor

Apresentado por

starlink

No ano de 1968, Stanley Kubrick lançou “2001 – Uma Odisséia No Espaço”, que se tornou um clássico do cinema de ficção científica, tanto pelos temas existenciais quanto, principalmente, pela forma que acertou como os recursos tecnológicos estariam conectados ao nosso cotidiano. E mais de 50 anos depois, com a chegada do projeto Starlink, do  bilionário Elon Musk, diversas populações do Brasil terão acesso ao mesmo salto tecnológico proposto pela obra.

O projeto levará, ao total, mais de quatro mil satélites para circular em baixa órbita, a aproximadamente 483 quilômetros acima da Terra – a empresa conta hoje com mais de 1.400 satélites autônomos. Desta forma, a Starlink promete menor tempo de resposta de envio e recebimento de dados, e velocidades de download entre 100 Mb/s e 200 Mb/s – na comparação com os satélites convencionais. O objetivo, segundo o próprio Musk, é fornecer conexão de internet principalmente para áreas remotas.

Autorizada a atuar no Brasil pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) desde janeiro – a princípio, até o dia 28 de março de 2027 -, a Starlink se movimenta para prover conexão de internet a 19 mil escolas rurais brasileiras e um monitoramento ambiental da Amazônia por meio de sua empresa. O anúncio ocorreu após encontro de Musk com o presidente Bolsonaro, em maio deste ano.

O efeito no mercado

De acordo com Junior Bohn, diretor da FB Net, um dos principais provedores de internet do Vale do Taquari, a chegada da Starlink ao país é um movimento importante para o desenvolvimento econômico, social e cultural. “Nossa região não sofre com locais sem internet, mas os movimentos pelas estradas não contam com cobertura adequada. Neste caso, a Starlink será essencial. Assim, se quisermos rastrear e monitorar caminhões, seria uma ótima opção”, avalia.

Até porque a internet entregue por fibra óptica ainda oferece velocidades de upload e download muito mais rápidas do que a internet via satélite. Contudo, quando se pensa nas comunidades mais isoladas – e ainda que não seja o mesmo cenário, é possível definir assim alguns lugares dentro do Vale do Taquari, por exemplo -, a potência econômica que representa os movimentos de Musk chama a atenção para o fato de que, talvez, serviços como o Starlink atingirão locais sem internet muito antes da fibra.

De qualquer forma, o processo ainda é inicial. As primeiras antenas chegaram em abril, em São Paulo, e há a expectativa de que outras áreas passem a receber, pela primeira vez, cobertura até o começo de 2023.  Por enquanto, o sinal da Starlink no Brasil ainda não contempla todas as áreas do país e não entrega a velocidade e latência ideal em todas as regiões em contato com os satélites.

Como funciona a Starlink

Como os satélites Starlink estão na órbita baixa, o tempo de ida e volta de dados entre o usuário e o satélite — também conhecido por latência — é muito mais baixo do que em satélites de internet convencionais em órbitas geoestacionárias – ainda que a latência siga muito mais alta que a fibra óptica. Esse é o grande diferencial prometido pela empresa de Elon Musk: a velocidade, o que fará com que até jogos on-line estejam disponíveis, o que geralmente não acontece em outros sistemas de bandas largas por satélites.

Tire suas dúvidas com a FB Net

WhatsApp: (51) 2183-0000

Instagram: @fbnet_

Facebook: @vafbnet

Site: fbnet.com.br

📍 Venâncio Aires

   Rua Tiradentes, 255 – Centro

📍 Lajeado

  Av. Sete de Setembro, 878 – Moinhos