Farmacêutica coreana no Tecnovates

Opinião

Thiago Maurique

Thiago Maurique

Jornalista

Coluna publicada no caderno Negócios em Pauta.

Farmacêutica coreana no Tecnovates

Por

Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Representante da multinacional coreana Daewoong Pharmaceutical, a THC Associates fechou parceria com o Parque Científico e Tecnológico do Vale do Taquari – Tecnovates. A empresa desenvolve suprimentos para a indústria farmacêutica e o primeiro projeto junto ao Tecnovates prevê a obtenção de ácido cólico biliar a partir de resíduos de frigoríficos.

O composto é usado na fabricação de remédios muito populares no mercado asiático, usados no tratamento de doenças do fígado e da vesícula biliar. O Centro Tecnológico de Pesquisa e Produção de Alimentos do Tecnovates desenvolveu método específico para análise dos ácidos cólicos e a expectativa é ajudar no processo de purificação do insumo, assim como na identificação de novos Ingredientes Farmacêuticos Ativos para mendicamentos dessa categoria.

Conforme a cordenadora administrativa do Tecnovates, Cíntia Agostini, o parque atua como parceiro estratégico na pesquisa e desenvolvimento deste primeiro projeto – outras iniciativas também estão em avaliação. Uma parceria que eleva o patamar do Tecnovates, da universidade e de todo o ambiente de inovação regional.


Criptomoedas perdem US$ 1 bilhão em 24 horas

Bitcoin e demais moedas virtuais enfrentam forte turbulência. Em 24 horas entre segunda e terça-feira, os fundos futuros monitorados de criptomoedas perderam mais de US$ 1 bilhão. Os ativos digitais mantém trajetória acentuada de queda, com poucas variações positivas, desde novembro do ano passado, quando o Bitcoin atingiu a cotação máxima histórica, batendo os US$ 69 mil.

Em 2022, o principal criptoativo perdeu 66% do valor de mercado, sendo cotado ontem a US$22 mil. Entre os motivos para o declínio estão o aumento na taxa básica de juros dos Estados Unidos, medida adotada para conter a inflação. Com isso, os investidores retiram dinheiro de ativos considerados de risco, inclusive no mercado tradicional de ações.

Entusiastas dos ativos digitais dizem que a queda dos criptos era esperada, faz parte da natureza cíclica desse tipo de investimento e precede novo período de alta. Investidores mais cautelosos – que já tinham restrições a este tipo de ativo – acreditam que as perdas devem prosseguir e se tornar ainda mais severas. De qualquer forma, o momento exige atenção e pode resultar em um fluxo de aversão ao risco, com liquidação de ativos digitais e aplicações massivas em renda fixa – ainda mais diante de uma taxa básica de juros acima dos dois dígitos.


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