No Arroio do Engenho, o resultado do parâmetro de coliformes termotolerantes aponta que o número mais provável (NMP) de bactérias em uma amostra de 100 ml de água foi de mais de 160 mil bactérias/100, enquanto que o limite da pior classe para este parâmetro (Classe 3) seria de 3,2 mil/100 ml, ou seja, de acordo as classes de enquadramento da Resolução Conama 357/2005, nestas condições e neste ponto do Arroio do Engenho seria recomendado apenas a navegação e a “harmonia paisagística”, a contemplação, não sendo aconselhado o contato direto com a água.
***Veja a primeira parte deste conteúdo aqui***
A análise, realizada pelo Laboratório Unianálises e interpretada pelo Biólogo Cristiano Steffens, da Global-Eco Consultoria Ambiental, também considerou os parâmetros da Resolução 357 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), de 2005. Além de indicar o uso da água por classe, aponta a qualidade de cada parâmetro analisado.
No parâmetro coliformes termotolerantes, os índices estão acima do limite da pior classe em 11 pontos. Este parâmetro indica, entre outros contaminantes, a presença de esgoto doméstico. No parâmetro fósforo, oito locais estão acima do limite da pior classe.
E em 15 pontos se enquadram na classe 3, em uma escala de 1 a 4 (pior). O resultado aponta para possível presença de efluentes domésticos, industriais e de atividades agropastoris (veja quadro).
Terceira parte: “É urgente a implantação de medidas que contribuam com o saneamento básico”
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