A chegada das baixas temperaturas e a ocorrência de sintomas típicos da estação como febre e tosse contribuíram para uma escalada na procura por consultas pediátricas nos postos de saúde, hospitais e clínicas particulares de Lajeado e outros municípios da região. O assunto foi tema do programa Frente e Verso, da Rádio A Hora 102.9, nesta segunda-feira (16), com a presença do pediatra João Paulo Weiand.
Conforme Weiand, houve um represamento causado pela pandemia, pois as crianças não estiveram em contato com os vírus da gripe, por exemplo, nos últimos dois anos. Logo, não adquiriram imunidade. Em paralelo, o mercado sofre com a falta de medicamentos como antibióticos e antialérgicos.
O pediatra afirma que a febre deve ser entendida como um “sintoma benigno”, pois é a resposta do organismo à atuação do vírus. ” A minha sugestão é que os quadros leves devem ser tratados em casa. Eu tenho certeza que 90% dos casos não são graves, não precisariam de atendimento médico, não há porque levar as crianças para a emergência”, afirma Weiand. No entanto, o profissional salientou a importância de monitorar o quadro.
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