Empatia: a melhor das qualidades

Opinião

Bibiana Faleiro

Bibiana Faleiro

Jornalista

Colunista do Caderno Você

Empatia: a melhor das qualidades

Por

Em uma busca por autoaprovação, muitos de nós nos preocupamos em sermos gentis. Em sermos amáveis, e ajudar o próximo. Mas poucos se preocupam em ser empáticos. Para mim, a empatia é a melhor das qualidades.

Muitas vezes a gente nem sabe como ela se parece e como nos faz sentir, mas ela está lá, em um abraço, um enxugar de lágrimas, um aperto de mão. A empatia significa se colocar no lugar do outro e se doar, de forma emocional, para sentir a dor do outro.

Ela não requer gestos grandiosos. Pelo contrário, está nas nossas pequenas ações. E, por isso, parece muitas vezes invisível. Abrir a porta para alguém passar, recolher um papel que o outro deixou cair. Toda essa gentileza é visível e nos diz: “parabéns pela sua boa ação”. Mas a empatia não.

Ela tantas vezes não é nem reconhecida por quem a recebe. E quem a doa, não quer esse reconhecimento. Ela pode estar em todo lugar, e fingir que não se viu algo para que a outra pessoa não se sinta desconfortável é um nível de empatia que poucos conhecem.

Ela é silenciosa e pode ser exercida por quase todas as pessoas. Quase? Sim, porque há aqueles narcisistas que só buscam relações com seus iguais, e o resto é o resto. E há também os que são mau-caráter mesmo, e que não vão se preocupar nem mesmo com a simpatia e a gentileza.

Mas isso também tem conserto. E, talvez, pessoas empáticas tenham ainda muito o que nos ensinar sobre as relações humanas. É preciso, sim, de mais humanidade, gentileza e positividade. Mas, acima de tudo, é preciso muito mais empatia. Ela, sim, faz mais bem ao próximo do que ao nosso ego e para a nossa dita autoaprovação. E, no fim, é isso o que nos faz bem.


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