Piracema restringe atividade de pesca até janeiro

MEIO AMBIENTE

Piracema restringe atividade de pesca até janeiro

Comandante da Patram de Estrela, sargento Adilson Brum explica as regras durante este período

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Piracema restringe atividade de pesca até janeiro
(foto: Patram Estrela/divulgação)
Vale do Taquari

Começou na segunda-feira (1º) e segue até o dia 31 de janeiro o período de piracema. Durante estes três meses, pescadores devem prestar atenção a restrições na atividade.

O comandante da Patram de Estrela, sargento Adilson Brum, explica as regras durante o período. Ele destaca a influência da barragem em Bom Retiro do Sul neste processo. Segundo ele, é proibida a pesca em uma distância 1,5 mil metros antes e depois da barragem. “Nesses três quilômetros não pode pescar. Seja na barranca do rio, ou em embarcações de qualquer tipo, com ou sem motor”, explica.

Nos demais locais, só podem pescar pessoas que têm a carteira de pesca e, se estiverem em embarcações com motor, uma das pessoas precisa ter habilitação.

A piracema

A piracema é o período de reprodução dos peixes, quando diversas espécies se deslocam até as nascentes dos rios onde fazem a desova e alimentação. O Sargento Brum lembra que os peixes nadam contra a correnteza e durante o caminho enfrentam obstáculos naturais e outros criados pelo homem.

Fiscalização

(foto: Patram Estrela/divulgação)

No dia 1º de novembro, a Patram de Estrela fez uma operação de patrulhamento embarcado no Rio Taquari, entre os municípios de Lajeado, Taquari, Mariante,  Cruzeiro do Sul e  Bom Retiro do Sul. O objetivo é fiscalizar a pesca irregular. Nesta operação, foram recolhidos 1,1 metros de redes de pesca, dois espinhéis totalizando 50 metros de comprimento e duas covas.

“Não esperávamos encontrar tanto material na água. Nesta primeira operação procuramos orientar as pessoas e explicar o que pode e o que não pode. Porque tinhamos ali vários pescadores que não tinham noção do que estava acontecendo”, diz o Sargento Brum.

Ainda segundo o comandante, em casos de descumprimento das regras, a Patram pode fazer boletim de ocorrência e encaminha para o Ministério Público, que decide se fará a denúncia contra o cidadão. A pessoa pode receber multa financeira, ter seu material apreendido e ainda responder por crime ambiental.

Confira a entrevista completa:

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