Planejamento para construir e realizar sonhos

Produzido por Estúdio A

Planejamento para construir e realizar sonhos

Apesar da falta de produtos da construção civil no mercado nos últimos meses, Lucasa Construtora não parou trabalho, garantido cumprimento de prazos e preços atrativos

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Quem construiu ou reformou nos últimos meses reclama dos valores dos materiais de construção. E a elevação não foi pouca. Segundo o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), apurado pela Fundação Getúlio Vargas, os preços registraram alta acumulada recorde de 32,92% no período de julho de 2020 a junho de 2021, segundo o Índice Nacional de Custo da Construção – Disponibilidade Interna (INCC-DI). O valor foi muito acima da inflação oficial, registrada em 8,35%.

Entre os itens que mais subiram no período avaliado estão tubos e conexões de ferro e aço (91%), vergalhões e arames de aço ao carbono (78%), condutores elétricos (76%), tubos e conexões de PVC (64%), eletroduto de PVC (52%), esquadrias de alumínio (35%), tijolo/telha cerâmica (33%), compensados (30%), cimento portland comum (27%), produtos de fibrocimento (26%).

Vários motivos forçaram os reajustes, mas o principal, conforme o diretor da Lucasa Construtora, de Lajeado, Luiz Carlos Sartori, foi a redução da oferta de produtos, causada pela pandemia, enquanto que a demanda cresceu. “Com as restrições da pandemia, as pessoas passaram a ficar mais em casa e perceberam a necessidade de fazer reformas, ampliações e até mudanças para espaços maiores. Isso aumentou a demanda por produtos, ao mesmo tempo em que a indústria diminuiu o ritmo. Agora, mesmo a indústria retomando a produção, ainda há falta de itens no mercado”, explica.

Estabilização

O empresário acrescenta que a expectativa, a curto prazo, é de que a situação comece a normalizar a partir dos próximos meses. “Aos poucos, os estoques das lojas estão sendo abastecidos e o setor projeta a retomada do seu ritmo. A tendência também é de que os preços estabilizem”, projeta. Apesar do cenário instável desde o começo da pandemia, Sartori reforça que a Lucasa Construtora não parou nenhum dia de trabalho. “Apenas suspendemos atividades quando houve a publicação do decreto municipal restringindo o trabalho”, recorda.

Planejamento

Sartori enfatiza que a receita da empresa para minimizar impactos é o planejamento a médio e longo prazos. “Sempre que possível realizamos compras antecipadas para nossas obras e, no momento em que houve falta de materiais no mercado, isso fez total diferença. Ao mesmo tempo que garantimos a entrega do imóvel dentro dos prazos, pois não paramos os serviços, conseguimos segurar os preços e praticar valores atrativos”, aponta. “Só repassamos o reajuste do INCC, que nos últimos 12 meses aumentou 17%, enquanto que alguns materiais subiram até 90%”, compara.

O empresário cita o exemplo do empreendimento Amazon, um projeto de quatro torres com 28 apartamentos cada uma. No momento, está em obras a Torre A e todo o aço que será necessário para erguer a estrutura foi adquirido antes do aumento dos preços dos materiais de construção. “Isso repercute muito no momento da venda, pois o investidor tem a garantia que a obra não será interrompida e conseguimos manter os preços da negociação.” A previsão de entrega da primeira torre é no final de 2023.

Vendas x mão de obra

No início da pandemia, em razão de incertezas na economia, as vendas de imóveis tiveram uma retraída. Cenário, porém, que já mudou, avalia o diretor da Lucasa. “O mercado imobiliário vive um excelente momento. Nossos cronogramas só não ganham um ritmo mais intenso por falta de mão de obra. Lajeado é um polo da construção civil, mas faltam pedreiros, serventes, pintores, azulejistas, gesseiros, várias profissões na área. Em breve iniciaremos as obras de mais um prédio, o Le Blanc, no Bairro São Cristóvão”, antecipa.

Saiba mais

Atualmente, a Lucasa Construtora finaliza o projeto de 19 apartamentos no Edifício Le Castella, que será entregue em dezembro, já com todos os imóveis vendidos; e intensifica as obras no Amazon, no Bairro Universitário, com quatro torres de apartamentos em um moderno condomínio fechado.

Recentemente, a empresa concluiu o Edifício Ferrara, no São Cristóvão, que ainda conta com duas unidades de um dormitório à venda. Para o próximo investimento, o Edifício Le Blanc, a expectativa de vendas também é positiva. Em breve, o projeto será divulgado.

“Sempre que possível realizamos compras antecipadas para nossas obras e, no momento em que houve falta de materiais no mercado, isso fez total diferença.” Luiz Carlos Sartori, diretor da Lucasa Construtora