O Centro de Referência de Assistência Social (Cras) de Pouso Novo, ligado a pasta da Saúde e Assistência Social, coordenada por Leandro Markmann, tem formalizada uma rede de atendimentos que visam, acima de tudo, melhorar a qualidade de vida. Conforme a coordenadora do Cras, Layanne Caroline Bottega Palludo, o relevante é desenvolver atividades para a prevenção da saúde, tanto física quanto mental. “A música gera dança; dança gera movimento; o movimento propicia o exercício e este promove a saúde. Todos juntos fortalecem os vínculos afetivos.”
Vários grupos integram as atividades exatamente com o intuito de dinamizar esta sistemática e levar a possibilidade de integração a toda à comunidade. A pandemia colocou um freio nas atividades presenciais, no entanto a coordenadora do Cras salienta que houve a necessidade de adequação das atividades. “Buscamos nos reinventar para conseguir atender todas as pessoas do grupo, sempre levando paz e alegria”, menciona Layanne. Para dar conta da nova rotina imposta pelo distanciamento social foram realizadas lives, interações com a psicóloga, assistente social, artesã, o professor de dança, enfim toda a rede esteve envolvida para não desamparar os vários grupos ligados ao Cras. “Realizamos várias atividades alternativas para não perder o vínculo, antes de voltar ao presencial”, avalia a coordenadora.
Grupos
Com o retorno gradativo das atividades presenciais, o grupo de Dança Sênior, coordenado pelo professor Cristiano Silva, encontra-se em todas as sextas-feiras à tarde, reunindo em torno de 70 pessoas, subdivididas em dois grupos, ainda seguindo-se os protocolos sanitários.
Outra proposta são os grupos de convivência inseridos em oito localidades do interior:
Picada Taquari, Medorema, Barro Preto, Arroio Leite, Barra do Fão, Picada Castro, Forqueta Alta, Barra do Duduia, totalizando o atendimento de 52 pessoas com trabalhos em artesanato, levados à comunidade. No centro, o grupo de convivência Estrelas, com 11 integrantes, reúne-se quinzenalmente, no Cras, para momentos de integração através das atividades manuais, coordenadas pela artesã Renata Deichsel.
Também quinzenalmente ocorre o encontro com o grupo dos PCDs (Pessoas com deficiência) e Bolsa Família, sempre nas segundas- feiras à tarde, atendidos pela artesã Juleide Camilotti.
O canto também integra o rol de atividades ofertadas à comunidade. Nas terças-feiras de ocorre o ensaio semanal para os dez integrantes do coral, sob a regência do professor Felipe Fusinger.
Com o retorno presencial, Layanne afirma ser perceptível o bem-estar dos grupos, visto que acompanha todas as atividades realizadas. “É possível perceber a alegria e animação dos integrantes”, evidencia.
