Um extraclasse na Arena

Opinião

Caetano Pretto

Caetano Pretto

Jornalista

Colunista esportivo.

Um extraclasse na Arena

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Atualizado sábado,
16 de Maio de 2021 às 08:36

Estado
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

O Grêmio está a detalhes de ter um jogador extraclasse em seu elenco. Não é a primeira vez que ligam o nome de Douglas Costa ao Tricolor. De tempos em tempos se noticia a possibilidade de o jogador voltar ao clube que o revelou. Dessa vez, no entanto, parece ser verdade.

Douglas Costa quer jogar no Grêmio. E isso deve ser louvado. Jogador com Copa do Mundo na bagagem, de importantes passagens por Bayern de Munique e Juventus, ele desembarca no Brasil como um atleta do mais alto nível encontrado por aqui.

Conforme informações divulgadas na quarta-feira, entre o atleta e o Grêmio está tudo acertado. Até dentro do patamar financeiro do clube ele estaria. Resta ainda o acerto com a Juventus, provavelmente em um empréstimo. O contrato dele com o clube italiano se encerra em 2022, e com isso, ele estaria livre após o empréstimo para assinar um vínculo em definitivo com o clube que o revelou.

A chegada de Douglas Costa, ao mesmo tempo, não é só alegrias. O jogador convive constantemente com lesões, e precisa ficar distante delas para render o que pode. Há um consenso de que por muito tempo ele vive do que poderia entregar, e não do que entrega. Poucas vezes ele esteve saudável nos últimos anos. Mesmo assim, vale o risco. Em Porto Alegre, e estando em campo, Douglas Costa é jogador para mudar o patamar do Grêmio.

Semana Gre-Nal

A semana Gre-Nal parecia que seria tranquila tanto para o lado azul, quanto para o lado vermelho. O Inter tratou de tumultuá-la. Mesmo que fora de casa, a vitória sobre o Deportivo Táchira era tratada como obrigação. Depois de um 4 a 0 no Beira-Rio, era natural um triunfo fora de casa para encaminhar a classificação às oitavas de final.

(Foto: Divulgação/Ricardo Duarte)

O Inter, no entanto, foi outro time na Venezuela. O que se viu em campo foi um conjunto de erros, falta de interesse e displicência dos jogadores. Com uma maratona de jogos pela frente, alguns atletas foram poupados. Quem entrou não mostrou o mesmo nível. O time não conseguiu definir na frente e fez lambanças na defesa.

O jogo deve servir de exemplo para o futuro. Um time de futebol competitivo não pode baixar a guarda independente de quem for o adversário. O Inter precisava vencer o Táchira para deixar o caminho tranquilo. Agora, além de embolar o grupo, precisa lidar com dois clássicos decisivos na final do Gauchão. A semana Gre-Nal nunca é tranquila.

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