Qual sabor tem a sua infância?

Opinião

Amanda Cantú

Amanda Cantú

Jornalista

Colunista do caderno Você

Qual sabor tem a sua infância?

Por

Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

A minha tem o gostinho do doce de laranja da minha avó. E também da polenta que só ela sabia fazer. (Desculpa mãe e pai, mas ninguém consegue copiar). Tem, ainda, o sabor do amendoim que a gente come enquanto compartilha um chimarrão, e do mate doce que foi a porta de entrada para esse meu vício.

O sabor da trufa de maracujá que a professora de Literatura vendia também faz parte das minhas melhores lembranças, assim como a coxinha da cantina do colégio, que eu divida com a minha melhor amiga.

Para muitos lajeadenses, a infância e a adolescência têm o sabor do mil-folhas do “Folhinha”.

Todos esses sabores são memórias afetivas que guardamos dos tempos bons. Da infância, da adolescência. Elas não tem só gosto, têm também cheiro, som e textura dos momentos especiais com quem a gente ama. São recordações nostálgicas, que guardamos em um cantinho especial dedicado aos momentos mais bonitos da vida.

A memória é o principal mecanismo para a construção da história. Da nossa história, das nossas famílias e da sociedade em que vivemos. Por isso é tão importante que seja preservada. Pela memória, construímos nossa identidade e criamos a base para o futuro.

Por isso, a matéria principal da edição deste fim de semana do caderno Você fala sobre memória afetiva. Nas páginas 6 e 7, você conhece a história da família Leipnitz. Talvez você já os conheça pelos saborosos mil-folhas e outros doces e salgados que marcaram a infância de muitos lajeadenses, em especial, dos tantos estudantes que passaram pelas salas de aula do Colégio Madre Bárbara.

Às vésperas de completar 75 anos, seu Gilmar Leipnitz, este senhor de sorriso fácil que ilustra a nossa capa, continua a adoçar a vida de tanta gente, com a ajuda dos filhos Carolina e Marcos.

Na ocasião do seu aniversário, uma promoção também vai levar carinho e afeto aos animais em situação de vulnerabilidade.

Conheça essa doce história na nossa edição impressa ou então na página “Você” aqui do site. Boa leitura!

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