Vereadores querem corte de 18 CCs para reduzir despesas

AUSTERIDADE NA CÂMARA

Vereadores querem corte de 18 CCs para reduzir despesas

Parlamentares do PSDB protocolam hoje projeto de lei que extingue 18 cargos em comissão do Legislativo. Se aprovada, medida vai gerar economia anual de R$ 1,6 milhão

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Vereadores querem corte de 18 CCs para reduzir despesas
Ildo Salvi e Mariela Portz em sessão plenária de 2017. Foto: Arquivo A Hora
Lajeado
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Em meio a um contexto de propostas de redução salarial em prefeituras e câmaras na região, dois vereadores de Lajeado estão propondo o enxugamento dos cargos administrativos do poder legislativo.

O projeto, que será protocolado hoje, prevê a extinção de 18 cargos em comissão (CCs), a maior parte assessores parlamentares.

O projeto foi apresentado pelos vereadores Ildo Salvi e Mariela Portz, ambos do PSDB. Se aprovada pelos demais parlamentares, a medida reduzirá quase pela metade o custo operacional administrativo do legislativo, hoje em R$ 3,1 milhões, resultando em uma economia anual de R$ 1,6 milhão aos cofres públicos.

 

A ideia de apresentar o projeto não é recente. Entretanto, os dois admitem que a intenção era lançá-lo mais próximo do fim do ano. “Só que, com toda essa questão da pandemia, nos antecipamos. Não é uma questão oportunista. O momento econômico do país não é bom, então pensamos em reavaliar a estrutura da câmara”, explica Salvi.

Serão extintos um cargo de assessor de secretaria (CC3), o de diretor núcleo legislativo (CC3), um de diretor de gabinete da presidência (CC4) e 15 cargos de diretor parlamentar, que correspondem a um dos dois assessores parlamentares que cada vereador tem direito.

 

Salvi acredita ser necessário que cada vereador tenha dois assessores. Porém, defende a extinção dos cargos como forma de se adequar. “Vamos abrir mão de uma estrutura necessária, mas a conjuntura econômica não permite isso”, salienta.

Eficiência da Câmara

Mariela afirma que a proposta de extinguir cargos foi analisada com cuidado e cautela, verificando a necessidade da existência dos mesmos.

“Existem cargos e funções que se sobrepõe. Analisamos a situação e fizemos essa seleção. São 18 cargos que julgamos não serem primordiais”, exemplifica a vereadora.

Para Mariela, esta é uma oportunidade para a própria câmara rever seus processos internos, tornando-os mais tecnológicos. “Tenho certeza que isso não vai afetar a eficiência. Isso vai nos ajudar muito e, quem sabe no futuro, possamos ter uma estrutura menos arcaica”, cita.

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