Movimento de redução de salários de políticos chega a Lajeado

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Movimento de redução de salários de políticos chega a Lajeado

Prefeito determinou ontem corte de 10% nos vencimentos de integrantes do alto escalão. Câmara deve seguir o mesmo caminho e percentual pode ser maior para os vereadores

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Atualizado sexta-feira,
10 de Abril de 2020 às 06:46

Movimento de redução de salários de políticos chega a Lajeado
Vereadores decidirão na próxima segunda-feira valores e período para a redução os próprios salários. Créditos: Mateus Souza
Lajeado
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Depois de Arroio do Meio e Teutônia, foi a vez do governo de Lajeado determinar a redução nos salários dos agentes políticos, como forma de economizar recursos para o combate à pandemia do coronavírus.

O anúncio foi feito ontem, 9, pela manhã, pelo prefeito Marcelo Caumo, em entrevista à Rádio A Hora. O percentual de 10% abrange o próprio vencimento, o da vice-prefeita Gláucia Schumacher, dos secretários municipais e do procurador jurídico, além dos cargos de confiança e funções gratificadas.

A redução valerá a partir do vencimento de 1º de abril. Conforme o prefeito, os servidores públicos municipais precisarão se reinventar, já que a redução de despesas também atingirá as diárias e as horas extras.

“Precisaremos aprender a fazer mais com menos efetivo. Também teremos proibição de diárias e corte expressivo nas horas extras e reanálise de contratos. Alguns serão suspensos e teremos que atrasar obras projetadas”, explica. A economia aos cofres públicos, projeta Caumo, será de R$ 60 mil ao mês.

Câmara também reduzirá salários

Tão logo o governo municipal propôs o corte dos salários do alto escalão, CCs e FGs, a câmara de vereadores de Lajeado anunciou que pretende reduzir os vencimentos de parlamentares, assessores e cargos em comissão.

O percentual, inicialmente, seria de 10%, resultando em uma economia mensal de R$ 25 mil aos cofres públicos. Entretanto, a mesa diretora estuda a melhor forma de definir a redução, o que deve ocorrer em reunião na próxima segunda-feira, 13. “Fui alertado pelo jurídico sobre algumas situações. Nós não podemos fazer por decreto. Provavelmente, será por projeto de lei”, explica o presidente Lorival Silveira (PP).

Conforme Silveira, é “certo” que o índice mínimo será de 10%, mas não descarta que seja proposto uma redução maior. “Temos sim a intenção, e vamos ajudar. Mas vamos fazer tudo dentro da legalidade. Imagina ser responsabilizado mesmo ajudando”, comenta.

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