Sem acordo, senadores deixam votação de “orçamento de guerra” para a próxima semana

Fundo de guerra

Sem acordo, senadores deixam votação de “orçamento de guerra” para a próxima semana

Proposta destina o Fundo Partidário e outros Fundos Nacionais para um orçamento único de combate a Covid-19

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Atualizado terça-feira,
07 de Abril de 2020 às 01:03

Sem acordo, senadores deixam votação de “orçamento de guerra” para a próxima semana
Brasil
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Após reunião de líderes partidários, senadores deixaram para a semana que vem a votação da proposta de emenda à Constituição apelidada de Orçamento de Guerra, já aprovada pela Câmara.

O objetivo da PEC é dividir o orçamento do governo em dois. Uma parte seria destinada ao enfrentamento do coronavírus, que ficaria submetida a um regime jurídico diferenciado, com regras e orçamento exclusivos para o enfrentamento à Covid-19. Já outras obrigações do governo continuariam regidas pela LDO [Lei de Diretrizes Orçamentárias].

De acordo com líder do Podemos, senador Álvaro Dias, não houve acordo para que a proposta fosse votada nesta terça.

Os parlamentares decidiram incluir na pauta do Senado desta terça-feira o Programa Nacional de Apoio às Microempresas.

Já na pauta da Câmara, o projeto aprovado pelos senadores que amplia o auxílio emergencial de R$ 600 para mais de 30 categorias, ainda não está na pauta. Em vez disso, serão analisados nesta terça projetos da área fiscal.

Até o momento, o Congresso já aprovou diversas propostas em votações remotas, entre elas o reconhecimento de calamidade pública diante da pandemia de coronavírus, a norma que autoriza o isolamento social e o auxílio emergencial de R$ 600 para trabalhadores informais.

Ainda existem projetos na Câmara e no Senado relacionados à Covid-19, como o que  suspende a cobrança de empréstimo consignado durante a pandemia, o que libera o FGTS, e até um que  prevê pagamento do seguro-desemprego por até dez meses.

Já aguardando sanção presidencial está a proposta que libera recursos parados em contas de estados e municípios, alterações na LDO e a proposta que determina distribuição de merenda escolar às famílias dos estudantes que tiveram suspensas as aulas na rede pública.

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