Em época de promoções e preparo para a Páscoa, as restrições impostas para conter a pandemia do coronavírus pegaram de surpresa comerciantes e empresários. Para garantir a segurança e proteção da população, inúmeros estabelecimentos comerciais entraram em recesso por tempo indeterminado e agora os gestores buscam soluções para encarar as mudanças do mercado, como é o caso da CBM.
Durante as três décadas de atuação da loja, o empresário Marcos Mallmann revela que nunca havia enfrentado uma situação parecida com a do coronavírus. “A falta de informações concretas nos deixa sem saber qual o melhor caminho a ser tomado”, revela. No entanto, nem mesmo o cenário insatisfatório o faz desistir de buscar inovações e melhorias para o mercado.
Inicialmente, a equipe estava se preparando para participar da maior e mais importante feira de móveis e de design do mundo: o Salão do Móvel de Milão. Com a pandemia, o evento foi adiado para junho e a CBM aproveitou o recesso para se aproximar dos clientes na internet.
Nas redes sociais é possível encontrar dicas acerca dos sete segmentos de atuação, principalmente sobre a energia solar, alternativa que contribui para a saúde do meio ambiente. As postagens têm como objetivo instigar os consumidores e os convidam a conhecer os produtos quando a loja reabrir.
Medidas preventivas
Logo que o vírus chegou ao país, Mallmann disponibilizou aos clientes e funcionários o álcool gel. Mas posteriormente, com o decreto nº11.493, de 20 de março de 2020, que obrigou o fechamento das empresas e prestadores de serviços não essenciais, a CBM também parou suas atividades.
“Nossa equipe foi toda liberada e só estamos atendendo casos específicos de serviços urgentes. Qualquer necessidade eu mesmo irei auxiliar”, afirma o empresário. Para os atendimentos, os clientes devem ligar para o número (51) 9 9972-9685 ou entrar em contato pelo facebook e instagram (@cbmlajeado).
Uma análise para o futuro
Diante do desafio, Mallmann acredita que a região deve se basear no exemplo das grandes potências do mundo, adequando as mudanças a realidade local. “Precisamos analisar o espaço, tempo, economia, clima e muitos outros aspectos para tomar as decisões corretas, deixando de lado política partidária e tratando esta crise com seriedade e sem populismo”, afirma. “Precisamos ter equilíbrio e juntos buscarmos uma solução. Juntos seremos mais fortes”.