Alerta máximo

Editorial

Alerta máximo

Alerta máximo
Brasil

O avanço da pandemia de coronavírus no Brasil coloca todo o país em alerta. O receio de que a nação vivencie um período calamitoso tal qual a China ou a Itália se espalha pela população e órgãos públicos. E o risco disso acontecer é real.

Diante de cerca de 80 casos confirmados e centenas de pessoas, o país precisa adotar todas as medidas necessárias para evitar que o pior aconteça. Se mesmo países desenvolvidos e organizados enfrentam dificuldades, o Brasil precisa acionar o alerta máximo.

Com início das transmissões chamadas “comunitárias”, em que o vírus se propaga entre pessoas da mesma localidade, a tendência é que os casos cresçam em progressão geométrica a partir de agora. Diante das insuficiências e limitações do Sistema Único de Saúde (SUS), uma superlotação da rede seria catastrófica.

“A partir da experiência dos outros países, a nação precisa enfrentar o quadro com inteligência e organização.”

O fato é que o problema não pode ser negligenciado. Se por um lado a doença respiratória provocada pelo vírus tem baixa taxa de letalidade entre as pessoas jovens, ela se torna perigosa para os mais idosos. Além disso, a síndrome pode deixar sequelas graves no tecido pulmonar e acarretar problemas futuros para quem se contamina em nível severo.

À medida que os novos casos surgem, cresce a preocupação social em torno da epidemia. Atividades começam a ser suspensas, situações de aglomerações como jogos de futebol e eventos festivos são reavaliados e podem ser cancelados.

Ontem, em coletiva de imprensa, autoridades da área de saúde passaram orientações e explicaram como Lajeado e região se preparam contra o coronavírus. E confirmaram: o Vale tende a ter casos nas próximas semanas.

Apesar da necessidade de alerta máximo, não há motivos para pânico. A diretriz central segue a mesma: manter frequente a higienização das mãos, evitar o contato com olhos e boca, lugares aglomerados e situações de fácil contágio.

Com seriedade e responsabilidade, é possível mitigar as consequências. A partir da experiência dos outros países, a nação precisa enfrentar o quadro com inteligência e organização.

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