Ameaças contra funcionários fazem Posto de Saúde suspender serviço

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Ameaças contra funcionários fazem Posto de Saúde suspender serviço

Servidores e líderes comunitários do bairro Conservas se reúnem hoje para buscar soluções. Brigada Militar e Univates participam do encontro

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Ameaças contra funcionários fazem Posto de Saúde suspender serviço
Unidade de Saúde do bairro está fechada hoje para reunião entre moradores, associação, Brigada Militar e Univates
Lajeado

Situações de intimidação, ameaças e agressão verbal contra funcionários motivaram a paralisação das atividades da Estratégia Saúde da Família (ESF) do bairro Conservas. Conforme a assessoria de imprensa do município, não haverá atendimento hoje ao público externo. Líderes comunitários e servidores se reunirão no local para encontrar soluções.

O principal objetivo é evitar novos problemas na Unidade de Saúde, que deve voltar a funcionar a partir desta segunda-feira, 9.

Conforme a enfermeira coordenadora da ESF Conservas, Franciele Mattei, ocorrem diversas “situações de violência” por parte de pessoas da comunidade contra funcionários desde o ano passado.

Segundo ela, a unidade busca ouvir as demandas do bairro para definir ações de melhorias no atendimento. “Houve funcionários que foram ameaçados e inclusive agredidos verbalmente”, detalha Franciele.
Atualmente, a ESF Conservas atende de segunda a sexta-feira apenas os moradores do bairro. Cerca de oito funcionários trabalham no local.

Reunião de hoje
A reunião com as lideranças do bairro ocorre a partir das 9h30min. A expectativa é de reunir moradores, presidentes de clubes, associações, representantes das igrejas, diretores das escolas, Univates e Brigada Militar.

Conforme Franciele, a intenção é fortificar a relação entre comunidades e equipe de saúde, bem como definir uma estratégia às situações de violência.

Quatro casos na última semana
A necessidade de reunir funcionários e moradores do bairro surgiu após uma sequência de ameaças verbais. É o que afirma o secretário municipal de Saúde, Cláudio Klein. “Em uma semana foram quatro situações. Então resolvemos tomar alguma atitude”, destaca.

Segundo Klein, a secretaria está disposta a resolver os problemas do atendimento. “Queremos ouvir as demandas e assim propor alterações no atendimento, para que os conflitos terminem e que seja oferecido um bom serviço aos pacientes da unidade”.

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