A base deve ser o caminho

Opinião

Caetano Pretto

Caetano Pretto

Jornalista

Colunista esportivo.

A base deve ser o caminho

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2019_10_03_Coluna_Caetano_1Com a classificação à Libertadores do próximo ano como única meta após a derrota na final da Copa do Brasil, o Inter deveria planejar desde já o 2020. Jogadores que não estão nos planos ou que mostraram não ter capacidade de estar no Colorado poderiam ser escanteados para Odair usar melhor a base. Heitor e Bruno Fuchs são belos exemplos. Depois de tanto a torcida pedir, entraram no time. O lateral-direito mostra ter mais qualidade que Bruno, enquanto que o zagueiro, de boa atuação no jogo contra o Palmeiras, é claramente melhor que Klaus. Por que então não estender este teste à outros guris? A categoria de base do time é boa e a partir dela o Inter poderia trilhar um bom caminho para as próximas temporadas.


Falando em base…

Acredito que o torcedor brasileiro tenha a concepção errada de como a base deve ser usada. Da base, não se pode esperar jogadores prontos, notas nove ou dez. Da base, devem vir jogadores notas seis, sete e oito. O Brasil é tradicionalmente um país exportador de talentos. Assim como nos últimos anos passou a ser um país importador de jogadores caros. Pego como exemplo o elenco do Inter, qual a necessidade de contratar um jogador como o volante Bruno Silva? Ou além, o atacante Tréllez? Não vivo o dia a dia do clube, mas tenho a certeza de que na base devem existir jogadores melhores e mais rentáveis.


 

2019_10_03_Coluna_Caetano_2Para definir a vaga

O Lajeadense entra em campo na segunda-feira para definir a classificação na Copa Seu Verardi. Na quarta colocação do Grupo C, faz o Clássico dos Vales contra o lanterna Avenida. A primeira fase está sendo irregular, mas se voltar de Santa Cruz com a vitória ou o empate, o time de Wallace Lemos pode alçar voos maiores em busca à tão sonhada vaga às competições nacionais.


Dica cultural

Para quem prefere uma leitura mais leve, o livro “Guia Politicamente Incorreto do Futebol” é uma boa pedida. De autoria de Jones Rossi e Leonardo Mendes Júnior, a obra desmistifica alguns jargões e momentos populares do futebol. A Seleção Brasileira de 82 realmente merecia ganhar o Mundial? Pelé realmente fez mil gols? Como o futebol chegou em terras tupiniquins? Essas e outras questões são respondidas ao longo da obra.

CAETANO PRETTO – caetano@jornalahora.inf.br

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