O caminho rumo ao hexa inicia neste domingo. A partir das 15h, milhões de brasileiros voltam as atenções à estreia da seleção contra a Suíça. A equipe titular já está escalada e defende o retrospecto de não perder a primeira partida da Copa do Mundo desde 1934.
Nos 20 jogos anteriores, foram 16 vitórias, dois empates e duas derrotas, que ocorreram nos dois primeiros mundiais, em 1930 e 1934. A última vez em que a equipe perdeu na estreia foi em 1978, quando empatou com a Suécia.
Tite revelou na quinta-feira o grupo que mandará a campo. É a mesma que venceu e convenceu diante da Áustria, com o esperado quarteto de meio-campo e ataque formado por Philippe Coutinho, Willian, Neymar e Gabriel Jesus.
O time que inicia o sonho do hexa tem: Alisson, Danilo, Thiago Silva, Miranda, Marcelo, Casemiro, Paulinho, Philippe Coutinho, Willian, Neymar e Gabriel Jesus. O técnico manterá o rodízio da braçadeira de capitão, só revelando o dono do posto na hora da partida.
O Brasil espera uma Suíça retrancada, com praticamente dez jogadores atrás da linha da bola, esperando para sair em contra-ataque. A comissão técnica brasileira fala em um jogo de paciência, em que os jogadores devem saber lidar com as adversidades.
Árbitro de Real Madrid x Grêmio
O mexicano Cesar Ramos será o árbitro da estreia brasileira. Terá a companhia dos auxiliares Marvin Torrentera e Miguel Hernandez, também do México. O panamenho John Pitti foi escalado como quarto árbitro da partida, a primeira da seleção com uso da VAR num Mundial.
Ramos tem no currículo a participação nos Jogos Olímpicos de 2016 e no Mundial de Clubes de 2017, quando, inclusive, apitou a decisão em que o Real Madrid derrotou o Grêmio por 1 a 0.
Como está sua motivação para a Copa do Mundo?
Todas as edições, tenho duas seleções pra torcer. Uruguai por identificação e Brasil por “obrigação”. Uruguai quase me matou de susto na estreia. O Brasil, na minha opinião, é favoritão, mas futebol é futebol, então, tudo pode acontecer.
Luis Ferrarini, 34, técnico de manutenção, Lajeado
Minha motivação para a Copa do Mundo não é a mesma de outras edições, já não crio mais aquela expectativa que existia em outros anos. Isso se deve muito aos problemas sociais e políticos que existem em nosso país. Obviamente torcerei para que a seleção faça uma boa campanha e que nos dê orgulho.
Júlio Beskow, 24, auxiliar administrativo, Estrela
Em virtude de estar fazendo meu TCC, acabei me desligando completamente da Copa do Mundo. Fiquei sabendo que a iniciava apenas no dia. Não teve aquela coisa como nos anos anteriores, de ficar esperando pra começar, ver a abertura e coisas do gênero.
Mateus Marques, 26, estudante, Lajeado
Estou contando as horas para assistir aos jogos com amigos e família no bar. Acho que o Brasil leva o título. Depois da humilhação sofrida na Copa passada, o torcedor está querendo ver uma coisa diferente que os jogadores trazem para seu país.
Marcelo Conzatti, 20, comerciante, Progresso
Caetano Pretto: caetano@jornalahora.inf.br
