A primeira sessão da câmara contou com a presença de três suplentes. Ana Reckziegel (PT), Marisa Bastos (PT) e Paulo Schneider (PMDB) atuaram diante da ausência dos vereadores titulares Sérgio Rambo (PT), Sérgio Kniphoff (PT) e Waldir Blau (PMDB). No plenário, cinco projetos foram aprovados.
Entre eles, a autorização para o Executivo contratar de forma temporária de “excepcional interesse público” um técnico em Enfermagem, uma assistente social, três agentes epidemiológicos, um médico-veterinário e dois motoristas de ambulância.
Também foram aprovados projetos de abertura de créditos especiais e outro de crédito especial suplementar, sobre pavimentação com asfalto. A proposta que altera o artigo 4º da Lei nº 10.542 de 27 de dezembro de 2017, que trata da contratação temporária de monitores de creche, também foi aprovada.
Entre os créditos especiais, os parlamentares aprovaram a utilização de R$ 288 mil de uma emenda parlamentar para obras do fechamento do ginásio do bairro Moinhos D´Água e reforma do assoalho do Ginásio Mário Lampert, o popular Centro Esportivo, no São Cristóvão.
Trabalho aos domingos
Durante a fala dos vereadores, Carlos Ranzi (PMDB) tratou sobre os debates acerca do trabalho aos domingos no comércio lajeadense. Segundo ele, já houve uma conversa entre parlamentares e o prefeito, Marcelo Caumo, para tratar dessa possibilidade. O peemedebista não confirmou se é favorável ou contrário à proposta.
“Já em 1936 o então prefeito, João Frederico Schaann, promulgava decreto autorizando que, em dezembro, poderia se trabalhar aos domingos”, comenta. Ainda de acordo com Ranzi, o assunto é complexo, pois depende da vontade dos representantes do mercado e, também, do poder público.
Creche comunitária e Novo Tempo
Mariela Portz (PSDB) e Mozart Lopes (PP) propuseram a criação de um projeto-piloto para implantação de uma creche comunitária junto à sede dos Irmãos Maristas, no centro. Segundo a tucana, dessa forma, aqueles pais que têm condições de auxiliar com algum valor estariam liberando vagas para quem não têm condições de pagar qualquer valor.
“Temos de um lado a creche pública, onde pessoas não têm gastos obrigatórios. E do outro lado, particulares, com valores de até R$ 1,2 mil por mês. É preciso um meio-termo, onde pais e poder público dividam os custos. E por falta disso é que faltam vagas. E há um nicho muito grande de pessoas que teriam condições de investir R$ 300 ou até R$ 500 para seu filho. Em Arroio do Meio, por exemplo, 100% das creches são comunitárias”, sustenta Mariela.
Já a suplente Ana Reckziegel (PT) criticou as recentes matérias sobre os problemas – contas altas de condomínio, sujeira, ameaças, presença de animais, entre outros – nos loteamentos populares Novo Tempo I e Novo Tempo II, construídos pelo governo anterior entre os bairros Santo Antônio e Jardim do Cedro. Para ela, existe “pessoas que estão torcendo contra” o empreendimento.
Rodrigo Martini: rodrigomartini@jornalahora.inf.br
