Avenida Piraí: a bola da vez

Opinião

Fernando Weiss

Fernando Weiss

Diretor de Mercado e Estratégia do Grupo A Hora

Coluna aborda política e cotidiano sob um olhar crítico e abrangente

Avenida Piraí: a bola da vez

Por

Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Investimentos milionários das cooperativas Unimed e Sicredi, no São Cristóvão, colocam o bairro em destaque no cenário municipal. A localização estratégica, perto da Univates, da BR-386 e do único shopping da região, atrai investidores e empreendedores.
Poucos dias depois da inauguração da nova sede da Sicredi, a construtora Lyal anuncia projeto (veja ao lado) de construção de um prédio comercial, voltado para clínicas médicas, escritórios contábeis, de advocacia, seguradoras e coworking. Serão 14 mil metros quadrados de área construída, com quatro lojas térreas e 22 salas comerciais de 350 metros quadrados cada. Previsão é de iniciar as obras em 2018, com projeção de construir uma ampla praça na Avenida Piraí, disponível para todos os cidadãos.
Faz tempo, o São Cristóvão conquistou autonomia. Dispõe de conceituados restaurantes, variada oferta de comércio varejista e supermercadista, escolas, postos de combustíveis, entre outras. Aos poucos, se ergue uma nova cidade dentro de Lajeado. Ao poder público, cabe a percepção de acompanhar o crescimento e garantir uma evolução adequada a médio e longo prazos.


PAC desempacou

As obras de pavimentação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) estiveram paradas por nove meses, em Lajeado. Após impasses jurídicos e de estruturação dos projetos, os serviços voltam nos trechos.
A retomada da pavimentação na avenida Benjamin Constant é um alento para os moradores do Bom Pastor, Conventos, Montanha e Moinhos D’Água. O barro em dias de chuvas e as crateras em dias secos deixavam a via intransitável. Uma vez concluído o trecho até o condominio da Imojel, cabe ao município estruturar a extensão da avenida, projetada até a estrada geral da rua das Flores. Foi, inclusive, promessa de campanha.


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Buracos tomam conta

Faz mais de um mês, esta coluna trouxe a informação sobre licitação em fase de conclusão para contratar empresa para fazer recapeamento das avenidas Benjamin Constant e João Abott, em Lajeado. Enquanto a licitação não sai, os buracos não param de aumentar. Além da Benjamin e da João Abott, as condições da rua Carlos Sphör Filho (foto) também são precárias.


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Direito de ficar quieto. Dever de dar informação

A decisão do presidente da EGR, Nelson Lidio Nunes, de calar-se diante das perguntas do jornal A Hora, a respeito das praças de pedágio no Vale, é lamentável. Questionado sobre o destino do dinheiro arrecadado nos pedágios regionais e sobre as razões de elevar as tarifas para absurdos R$ 9,41, o presidente da estatal se negou a conceder entrevista ao A Hora, como estampou matéria do fim de semana.
Nunes ficou incomodado com a opinião emitida por este colunista na semana passada e decidiu, por direito que tem, calar-se diante das perguntas. Como assim, presidente? O senhor é homem público, pago com dinheiro público e deve explicações e informações para quem paga seu salário: o contribuinte.
Em nome da EGR, deve uma explicação aos gaúchos para tentar justificar – se é que tem como – o aumento proposto para as tarifas de pedágio. Nunes é servidor público, que entre outras obrigações, tem o dever de dar esclarecimentos a respeito de temas e fatos que dizem respeito à vida dos contribuintes. Ou, ao bolso dos cidadãos deste estado.
Nunes tem todo direito de discordar deste colunista, mas omitir informações aos leitores do Vale do Taquari depõe contra seu dever enquanto presidente de uma estatal que arrecada milhões por mês e não os traduz em investimentos. Em vez de ouvir a opinião popular e o coro de insatisfação ecoando pelas ruas, o presidente ataca o mensageiro e ignora a mensagem.
A decisão de privar os leitores do A Hora de informações a respeito de assunto tão delicado e polêmico só mostra a ineficiência e a falta de argumentos da EGR e do governo para defender um acréscimo de até 88% no preço dos pedágios.
Nos primeiros seis meses deste ano, a EGR arrecadou R$ 18,4 milhões só nos três pedágios da região. É uma máquina de fazer dinheiro sem que haja contrapartida à altura em investimentos. Ainda assim, a opinião do presidente Nunes “é não dar informação”.


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Olhar para os bairros

Mapa da Cidade é o novo projeto do jornal A Hora para os bairros de Lajeado. A partir deste mês, uma iniciativa singular e inovadora será desenvolvida nos 27 bairros do município, em conjunto com a União das Associações de Moradores (Uambla) e a Univates.
Trata-se de um trabalho permanente com os bairros, por meio da produção de um caderno mensal e reportagens semanais, realização de debates e, por fim, a promoção de um grande evento de integração mensal.
O jornal quer se tornar referência aos moradores dos bairros lajeadenses, como um parceiro constante. Prestar serviço à população, servir de fórum para expor as causas e fatos relevantes dos bairros. Enaltecer as qualidades, potencializar as coisas boas de cada comunidade e apontar o que precisa melhorar e evoluir.
Ao lado dos parceiros, estabelecer uma troca permanente de ideias, discussões e temas capazes de contribuir para melhorar a vida de quem vive em Lajeado. Os dois primeiros bairros contemplados são Bom Pastor e Conventos, cujo debate está previsto para a próxima quarta-feira, 23, na comunidade Nossa Senhora de Lourdes. O evento de integração ocorre no dia 3 de setembro no Clube Estudiantes e o primeiro caderno circula no dia 9.

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